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É o título do texto que o autor e argumentista Rob Kroese ("And it's pronounced KROO-zee", como ele insiste) publicou no seu site há três dias a propósito de um livro que está a escrever sobre a auto-edição de romances e o papel do e-publishing na divulgação de obras directamente pelos próprios autores.
Como se sabe, o panorama da edição está a mudar. E começou há muitos anos, inicialmente discreta e lentamente. Esta nova onda começou a ganhar corpo em meados dos anos de 1990 do século XX e, mais recentemente, sofreu um grande impulso. A cronologia está completa q.b. e lendo-a fica-se realmente com a ideia da evolução da indústria da edição literária. Um novo século, um novo paradigma. O digital aí está, seja pela difusão electrónica de obras, a serem lidas em computadores pessoais ou leitores exclusivamente dedicados a este fim, ou recorrendo às redes sociais entretanto criadas.
E não ficaremos, seguramente, por aqui. Pessoalmente — falando apenas no lado "consumidor" na equação da produção literária — sou dos que prefere (ainda) cheirar e manusear um livro, seja ele qual for. Em algumas circunstâncias, todavia, não digo que não recorreria a um leitor digital de livros (e-Book Reader ou e-Reader). Mas não me estou a ver a deixar de olhar para um livro como uma unidade e não como uma engenhoca electrónica dentro da qual guardo a Biblioteca de Alexandria. Hmm, pensando bem não é o que já fazemos (eu incluído...) com o consumo e propriedade da música? Contradições culturais...
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