terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Rabinho d'olho


Expressão popular que, julgo, todos saberão o que significa. Explico, mesmo assim, usando a definição do primeiro elemento linguístico (o rabo, em si):

Rabo
s. m.
1. Termo genérico com que se indica o apêndice caudal de todos os animais.
2. Infrm. Cu; nádegas.
3. Pop. Cabo, extremidade (por onde se pega num instrumento ou objecto).

Associando o "rabo" ao "olho" (há quem diga que são uma e a mesma coisa, mas não o posso confirmar, principalmente porque não o vejo bem) temos então o "Rabinho d'olho". Acrescentarei, então, mais esta definição:

4. Pop. #2. Jeito tão português de mirar, mais ou menos furtiva e secretamente, aquilo que o parceiro das redondezas estiver a ler, como se fosse algo de inapelavelmente irresistível (tipo, fotos de gajas nuas).

Em inglês há dois verbos para caracterizar esta atitude contemplativa: to stare e to peek (sim, sei que não são beeeem a mesma coisa, mas equiparam-se). Lá fora, aliás tal como cá, se ensina que "é feio espreitar" ou "é feito olhar, especado, para alguém" ou, ainda, "é feio mirar". Tudo coisas que a maioria do português ou já esqueceu, ou nunca lhe ensinaram...

A mim, que detesto sentir-me "mirado", ou sentir que alguém está a (tentar) ler o mesmo que eu, não me cai bem, desculpem. Que olhem para o lado, que raio! Se não querem gastar dinheiro num livro, revista ou jornal, então que peguem num Metro ou num Destak, que se fizeram para ser mirados, manuseados, e especadamente olhados por todos (e mais alguns)!

Por outras palavras: larguem-me a braguilha, pázinhos!! Olhem pela janela.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

R.I.P. Leslie Nielsen


11 Fevereiro 1926 - 28 Novembro 2010

Leslie Nielsen , um dos mais carismáticos comediantes, também conhecido pelo papel central no clássico filme de Ficção Científica, O Planeta Proibido Forbidden Planet, 1956).

Cabotino? Talvez. Piroso? Não digo que não. A verdade é que ficou indissociável de um tipo de postura na "tela", que era já uma imagem de marca: um dos homens que, de cara séria, mais me fazia rir nos filmes que protagonizou.

domingo, 28 de novembro de 2010

Brendan Perry, "Death Will Be My Bride"



Woke up this morning
Set off down the road
Left behind me all those years
Searching for a common soul
I've been looking for a thousand
And one distractions
To empty my mind
Of thoughts of loneliness
I've been looking for someone
To take away my frustrations
But all I find is a sea of emptiness
Death will be my bride
Death will be my bride
Three hours from sundown
I'm still on the road
With those voices in my head
Ringing down the years
For the wind whispers my name
And the leaves they lend a helping hand
If I don't reach you by this time tomorrow
I'll be stone cold dead in the ground
Death will be my bride
Death will be my bride

sábado, 27 de novembro de 2010

Samurai Executor


Punished is not the man, but the evil that resides in him.

Esta a frase chave que define e marca o conteúdo da clássica, entre nós pouco conhecida, obra gráfica (Manga) escrita por Kazuo Kuoke e desenhada pelo falecido mestre da arte, Goseki Kojima. Publicada no Japão entre 1972 e 1976, esta banda desenhada em 10 volumes, destinada ao leitor maduro, encontra-se traduzida para inglês em edição da norte-americana Dark Horse Comics.

Historicamente rigorosa, situa-se no período Edo do Japão feudal e relata a vida do decapitador Yamada Asaemon, popularmente conhecido como o samurai Kubikiri (literalmente 'corta-cabeças') Asaemon, ou simplesmente Kubikiri Asa.

Ocorreu-me aqui citar a frase, não só por si mas também para divulgar a obra, pois que ambas demonstram que nem sempre se deve avaliar com ligeireza aquilo que vemos, que toda a medalha tem duas faces (que se me desculpe o lugar-comum) e que todo o mal era castigado de forma terminal naquele período da nação aiática.

Mais informação sobre personagem, a obra e os seus autores, pode ser consultada nas seguintes Wikis:

Samurai Executor (Português)
Samurai Executioner (Inglês)

America, "A Horse With No Name" (1971)



On the first part of the journey,
I was looking at all the life.
There were plants and birds. and rocks and things,
There was sand and hills and rings.
The first thing I met, was a fly with a buzz,
And the sky, with no clouds.
The heat was hot, and the ground was dry,
But the air was full of sound.

I've been through the desert on a horse with no name,
It felt good to be out of the rain.
In the desert you can remember your name,
'Cause there ain't no one for to give you no pain.
La, la, la la la la, la la la, la, la
La, la, la la la la, la la la, la, la

After two days, in the desert sun,
My skin began to turn red.
After three days, in the desert fun,
I was looking at a river bed.
And the story it told, of a river that flowed,
Made me sad to think it was dead.

You see I've been through the desert on a horse with no name,
It felt good to be out of the rain.
In the desert you can remember your name,
'Cause there ain't no one for to give you no pain.
La la, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la

After nine days, I let the horse run free,
'Cause the desert had turned to sea.
There were plants and birds, and rocks and things,
There was sand and hills and rings.
The ocean is a desert, with its life underground,
And a perfect disguise above.
Under the cities lies a heart made of ground,
But the humans will give no love.

You see I've been through the desert on a horse with no name,
It felt good to be out of the rain.
In the desert you can remember your name,
'Cause there ain't no one for to give you no pain.

La la, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la
La, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la
La, la, la la la la, la la la, la, la
La la, la, la la la la, la la la, la, la

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"O Homem do Castelo Alto", de Philip K. Dick

(não tarda, algum dos meus não-leitores vai achar que este se tornou num espaço literário; arrisco [insisto?], mesmo assim, apesar de tal assunção estar longe das minhas intenções.)


Não possuo esta recente edição da Saída de Emergência, de uma das mais marcantes, e porventura das menos conhecidas, obras do meu escritor preferido de Ficção Científica (atrevo-me a chamar o estilo de Fi-Ci). Tenho um exemplar em formato de livro-de-bolso, adquirido nos idos de '980s do século passado, lançado na defunta colecção "Argonauta" dos Livros do Brasil.

À época, a leitura de "O Homem do Castelo Alto (1962)" impressionou-me de tal forma a ponto de se ter tornado quase-quase no meu livro favorito de todos os escritos por PKD (tenho 22 deles, a propósito; a título de curiosidade, veja-se aqui a bibliografia completa do autor). Por duas razões. São elas (um)a História Alternativa dos Estados Unidos e o I-Ching.

Por feitio (defeito?), tudo o que me cheire a "alternativo" (declaradamente revelado como tal, ou porque suspeito que o possa ser...) me atrai de imediato. Obviamente que a História se inclui neste grupo. Neste caso será o "E se...?" que me ajuda/põe a pensar de outra forma e a tentar perceber a que ponto a não-linearidade nos poderia tornar outros.

A segunda razão que me encantou nesta obra em concreto deriva das constantes menções (que me levam mesmo a dizer tratar-se de um dos personagens) ao I Ching. Até à data tinha ouvido falar deste livro-oráculo, sem ter sentido necessidade de aprofundar o tema, mas a forma insistente como era abordado em "O Homem..." apontou-me também nesta direcção. Confesso que andei uns tempos a transportar comigo as 3 moedinhas da ordem (e a usá-las, pois então!)...

Pensando bem, acho que o vou ler de novo, mesmo que em páginas entretanto amarelecidas pela passagem do Tempo. Ou serei eu que estarei desfasado dele? ;)

Não é minha intenção avançar intelectualizar demasiado o livro agora reeditado e, por isso, vou terminar este texto. Apenas o escrevo como dica, na esperança de poder vir a cativar mais alguém para o homem, o do castelo alto e o outro, o autor e a sua obra. Entretanto, e graças à simpática oportunidade dada pela editora, aconselho a leitura do excerto de 11 páginas de "O Homem do Castelo Alto", que se inicia com um ensaio de Nuno Rogeiro intitulado "DE UM CASTELO AO OUTRO - Engenharia e Engenho na Ficção “Científica” de Philip K. Dick" e continua com "Um olhar detalhado sobre a obra completa" de PKD.


"Tenho um amor secreto pelo caos. Devia haver mais."

Disse Philip K. Dick. Subscrevo sem reservas...

"A História do Japão"


É o livro que leio actualmente. Escrito por Kenneth G. Henshall (professor de Estudos Japoneses na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia), disponível em Portugal pelas Edições 70 desde 2008, era uma das opções de leitura na minha (infindável) lista. Sou fã (digamos) do Japão e da sua cultura desde há umas boas décadas, quando comecei a estudar artes marciais. Afinidade que depois passou para o cinema (animado e com actores reais), a literatura, a banda desenhada e objectos de diversa natureza. Basicamente e sem tornar a coisa numa "doença", costumo adquirir, na medida do possível, algum material que me aproxima daquelas paragens (terei sido nipónico numa outra vida?).

Os anos foram passando e apesar de não ser o único livro que possuo sobre o país, este um dos primeiros que leio de ponta-a-ponta sobre as origens e evolução da nação asiática. Numa época em que cada vez mais se fala do Japão e das suas "proezas" económico-culturais, cada vez mais influenciadoras e presentes nas nossas vidas diárias, quantos de vocês (e eu incluído) podem afirmar que realmente conhecem aquela terra e as suas gentes? Deixemo-nos de lugares-comuns, leiamos a obra, escrita por um especialista, e façamos parte dos que passarão a saber do que se fala quando se fala do "Japão".

Permito-me reproduzir a sinopse da obra, retirada da página da editora:

O impacto do Japão no mundo moderno é imenso. Embora ocupe apenas 0,3% da área terrestre do planeta, produz 1/6 da riqueza mundial. Há apenas 150 anos era um país isolado, que cultivava arrozais e estava à mercê de déspotas feudais. Nos 50 anos seguintes tornou-se uma potência imperial - o seu primeiro milagre. No final da II Guerra Mundial o país esteve perto da aniquilação, após dois ataques nucleares e a consequente derrota. E muitos desejavam a erradicação dos Japoneses. Contudo, não só o Japão sobreviveu como se tornou uma superpotência económica - o segundo milagre.
Para se perceber os feitos do Japão é preciso conhecer a sua história, pois a forma como reagiu a sucessivos reveses tem origem em práticas enraizadas, algumas ancestrais.

Recomendado. Vivamente.

Kenneth G. Henshall
Tema: História
Colecção: História Narrativa
Ano: 2008
Tipo de capa: Brochada
ISBN: 9789724415338 | 304 págs
Preço: €20.14

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Revista Mojo Classic dedicada a Frank Zappa


Era impossível resistir (considerando tratar-se do meu músico-fétiche/favorito). Comprei hoje a revista Mojo Classic dedicada a Frank Zappa. Uma edição especial de 148 páginas que pretende comemorar o 70º aniversário deste homem de excepção. Cito o texto da página:

Frank Zappa said that rock journalism "is people who can't write, doing interviews with people who can't think, in order to prepare articles for people who can't read..."

But we don't care. To celebrate the 70th anniversary of his birth, MOJO has produced a 148-page special edition in the great man's honour. Inside: the true story of Zappa, the rock star, composer, satirist, activist and guitar hero, including unseen photos, in-depth stories and exclusive interviews.

PLUS Alice Cooper shares Zappa's advice on dealing with dead chickens ("Don't tell anyone you didn't kill 'em"), Howard "Flo & Eddie" Kaylan on how Frank helped him dodge the Vietnam draft ("Go gay!"), guitar whizkid Steve Vai on what it's like to play with Zappa ("Anxiety wells up in my stomach and I feel like I'm going to shit my pants") and Matt "The Simpsons" Groening on the correct terminology for Frank's facial hair ("It's not a goatee"). All this and 94 Zappa albums reviewed. Dare you miss it?

€8,70 bem empregues, se ainda a conseguirem encontrar, darão acesso a uma viagem musical que compreende entrevistas, fotos inéditas, timelines, crítica aos seus 94 álbuns e muito mais. Destaco ainda as páginas dedicadas à "Zappa's people", algumas das pessoas, umas mais conhecidas que outras, que à volta de Zappa circularam e se tornaram parte essencial da sua vida e obra.

Mais informação no blogue United Mutations, de onde retirei a foto de capa e se poderão conhecer os artigos (títulos).

O passatempo "Nicola Lovers"


Todos os bebedores de café ou chá (que se derem ao trabalho) já deverão ter constatado e/ou lido no verso dos pacotinhos amarelos de açúcar distribuídos pela Nutricafés os resultados do mais recente passatempo (que desperdício...) da Nicola subordinado agora ao tema "Nicola Lovers". Basicamente, um concurso de "declarações de amor" tendo em vista o ganho de uma estadia para dois num hotel e bla-bla-bla...

Após o almoço de hoje com colegas, dei-me ao trabalho de dar mais atenção às frases que aleatoriamente nos calharam em sorte. Pretexto para mais uma viagem... E confesso que o café me ia sabendo cada vez mais amargo, à medida que as lia...

Ora vejamos... Escrever sobre 'Amor'? Louvável. Em pacotes de açúcar? Sinais dos tempos. Com o calibre das frases escolhidas? Dispensável.

Numa leiloeira nacional online pude constatar a oferta de pelo menos 19 exemplares diferentes, ao preço de €3,50. Sim, o Amor está "assim" tão baratamente desvalorizado.... Uns exemplos:

"O amor é restituirmo-nos por inteiro dando-nos até ao fim"
"Ainda espero o amor como no ringue o lutador caído espera a sala vazia"
"Procuramos o amor e a morte em cada rio para para que seja igual ao mar a nossa vida"

Todas assim, tout-court, sem qualquer tipo de pontuação saramaguiana. Ao lê-las só me apetece odiar toda a gente. =P Por mim, vou passar a usar adoçante. Ou, mesmo, deixar de beber cafés em definitivo...

"A tampa da sanita"...


Confesso que hesitei (bastante) antes de considerar aqui escrever sobre o assunto da "tampa da sanita".

Sanitas, com ou sem tampa, não serão propriamente — digo-o eu, que até me considero como sendo bastante desinibido na abordagem de certos assuntos — um dos temas mais agradáveis de se colocar(em) num blog, onde “todo-o-mundo” os lerá. Mas é mais forte do que eu e por isso cá vai.

Eu, que sou homem, tenho bem presente que a atitude, por exemplo, das mulheres em geral perante o fenómeno da TSA ("Tampa da Sanita Aberta") nunca foi das mais pacíficas e é mesmo conhecido que terá efectivamente sido causadora de alguns atritos, conjugais ou não, entre os dois sexos.

— “Tu nunca fechas a tampa da sanita!!!

Dizem(-nos) elas, como se de lá, ao não se fechar a cloaca medonha, pudessem vir a sair (qual Portal para o nosso plano de Existência/Realidade) as maiores bestialidades do parque de criaturas fantásticas e malévolas do universo. Sem querer ironizar demasiado, tipo, um curropio (sic) de alimárias cornudas e pestilentas.

E é precisamente por este motivo que decidi aqui escrever para ajudar as esclarecer que, afinal, NEM TODAS as mulheres assim reagem perante uma TSA!

Verdade, homens massacrados deste mundo cruel. Conheço pelo menos uma que, inclusive, deixa SEMPRE a sanita com a tampa aberta. Como se fosse a coisa mais natural deste mundo! (O que me leva a pensar se não deverá ser mesmo-assim.)

Conclusões.

1) TSA’s, afinal, não são nada de alarmante (ainda está para se ver na página principal de um jornal a parangona “Monstro Bicéfalo sai de TSA e aterroriza a Baixa da cidade!!”)

2) As mulheres nunca sabem o que querem…


terça-feira, 23 de novembro de 2010

facebook Gems

facebook facebook permite a partilha de algumas pérolas, entre e-amigos. A propósito de amizade aqui deixo uma bela frase, recebida hoje:

The privilege of friendship is that we can talk nonsense all the time & the funny thing is that nonsense is understood, discussed, valued, liked & respected.

Swans, "Blood Promise" (1995)

Obrigado à I. pela partilha.




When silence falls
And light remains
And time is born
Beneath the sun
I'll hide your name
Inside a word
And paint your eyes
With false perception
And I feel your mind
In everything
And every breath
Destroys a sound
And I never will follow
A false sensation
And I'll always believe
Your blood promise

Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...

And every breath
I stole from you
But I never will see
Your broken body
And you never have spoken
An unclear word
And I'll never betray
Your blood promise...

Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...
Na na na naaa...
Na na naaa...

Miranda Sex Garden, "Freezing" (1994)

Gosto deste tema, especialmente pela forma como com ele identifico, e associo, os meus próprios moods: ora calma, ora tormentas aparentemente infindáveis.

Calma - tormenta - calma, num ciclo infindável(?). Tudo num mesmo "pacote".

Ser(-se) humano é isto, acho eu... Eu gosto de pensar que o sou, com todas as falhas e virtudes inerentes à condição.


domingo, 21 de novembro de 2010

Gorillaz, "Crystalised" (The XX Cover) (BBC Radio 1 - Live Lounge)



You've applied the pressure
To have me crystalised
And you've got the faith
That I could bring paradise

I'll forgive and forget
Before I'm paralyzed
Do I have to keep up the pace
To keep you satisfied

Things have gotten closer to the sun
And I've done things in small doses
So don't think that I'm pushing you away
When you're the one that I've kept closest

Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh

You don't move slow
Taking steps in my directions
The sound resounds, echo
Does it lessen your affection
No

You say I'm foolish
For pushing this aside
But burn down our home
I won't leave alive

Glaciers have melted to the sea
I wish the tide would take me over
I've been down on my knees
And you just keep on getting closer

Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh
Ahh, ahh, ahh

Placid as I melt into the sea
(Things have gotten closer to the sun)
I wish the tide would take me over
(And I've done things in small doses)
I've been down onto my knees
(So don't think that I'm pushing you away)
And you just keep on getting closer
(When you're the one that I've kept closest)

Go slow
Go slow
Go slow
Go slow
Go slow

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

John Legend, "Stay with You"



We've been together for a while now
We're growing stronger everyday now
It feels so good and there's no doubt
I will stay with you as each morning brings sunrise
And the flowers bloom in springtime
On my love you can rely
And I'll stay with you

Oh I'll stay with you through the ups and the downs
Oh I'll stay with you when no one else is around
And when the dark clouds arrive
I will stay by your side
I know we'll be alright
I will stay with you

Though relationships can get old
They have the tendency to grow cold
We have something like miracle
Yeah, and I'll stay with you

Oh I'll stay with you through the ups and the downs
Oh I'll stay with you when no one else is around
And when the dark clouds arrive
I will stay by your side
I know we'll be alright
I will stay with you

And there will be heartaches and pains, yes it will
But through it all, we will remain
In this life, we all know
Friends may come, and they may go
Through the years I know
I will stay
And in the end I know that we'll find
Love so beautiful and divine
We'll be lovers for the lifetime, yeah
And I'll stay with you
I will stay with you

Oh I'll stay with you through the ups and the downs
Oh I'll stay with you when no one else is around
And when the dark clouds arrive
I will stay by your side
I know we'll be alright
I will stay with you
Everything will be fine
And I will stay with you
Through the end of time
I will stay with you

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BAN, "Mod Girls"

João Loureiro contra-ataca com os BAN, a saudosa banda portuense. Um som menos "elegante" (i.e. menos Pop) que o dos anos '980, com mais electrónica e guitarra rasgante. Vocais desiludem(-me). Ana Deus, onde andas tu? Ou a tua voz...

Um regresso que saúdo, apesar de tudo. "Mod Girls". Venham elas...







terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aretha Franklin - Until You Come Back to Me



Escrita por Stevie Wonder,
Morris Broadnax e Clarence Paul


Though you don't call anymore
I sit and wait in vain
I guess I'll rap on your door
tap on your window pane
I wanna tell you, baby
changes I've been going through, missing you
'til you come back to me that's what I'm gonna do

Why did you have to decide
you had to set me free?
I'm gonna swallow my pride
and beg you to please see me
I'm gonna walk by myself
to prove that my love is true, all for you baby
'til you come back to me that's what I'm gonna do

Living for you, my dear
is like living in a world of constant fear
hear my plea
I've gotta make you see that our love is dying

Although your phone you ignore
somehow I must explain
I'll have to rap on your door, tap on your window pane
I'm gonna camp by your steps
until I get through to you
I got to change your view
'til you come back to me that's what I'm gonna do
'til you come back to me that's what I'm gonna do

I'm gonna tap on your window pane, don't wanna wait in vain
I'm gonna tap on your window pane, don't wanna wait in vain

E se...?


Quem não conhece Dilbert (http://www.dilbert.com/)? [O quê, não o conhece? Tomarei a devida nota...]

Mesmo para os que o conheçam, o nome do seu autor, Scott Adams, poderá não surgir imediatamente nas mentes esclarecidas e/ou ou não ser dos mais badalados (não lhe retiro importância por isso, simplesmente por vezes os personagens tomam precedência sobre os seus criadores; veja-se o caso da raça humana e do seu criador: alguém duvida quem é o mais importante?).

A verdade é que tenho de lhe conceder o devido destaque, relegando Dilbert para outras águas. Tudo a propósito do artigo que ontem publicou no seu blog, intitulado Facebook Killer.

Não sei se alguém que me (não) leia sabe o que é, alguma vez viu, ou usou, o facebook/FB — tenho sempre esta dúvida existencial sobre se o deverei referir com 'éfe' maiúsculo ou não. Seja como for, certo é que o logótipo oficial apresenta todas as letras em minúsculo. Next!

Brincadeira(s) à parte, o FB lida principalmente, como muito bem assinala o autor, com o nosso "passado". Mas, e que tal se a alguém ocorresse a criação de semelhante sistema, mas um no qual apenas abordaríamos o nosso futuro?

Esta é a premissa de Scott Adams — e aqui é o seu passado de economista que vem mais ao de cima, que o do autor de comic strips —, que alia a Publicidade à antecipação dimanada dos utilizadores de um tal sistema... futurista e do texto que aqui pretendo salientar: é óbvio que a informação futura é (ainda) muito mais valiosa que a pretérita. Se esta, que damos de bandeja nos facebooks e Twitters desta Internet, já gera os interesses económicos e valores que gera (a não esquecer, nem de propósito, a recente estreia do filme sobre o FB e o seu criador, Mark Zuckerberg, "The Social Network", dirigido por David Fincher), imagine-se então se existisse um FutureMe (ou FuturoEu à portuguesa) em que os nossos seguidores, publicitários incluídos, saberiam de antemão quais seriam os nossos próximos passos ou projectos? Impagável! (diriam eles.)

Condizente com a sua conclusão...
Imagine how different society would be if most people started sharing their plans. I think it's a world changer, on par of importance with the invention of capitalism, and the rule of law.

...pergunto eu se a sua ideia, talvez não tão futurista ou inexequível quanto possa transparecer de uma leitura superficial, não será provavelmente algo que já deva estar a ser estudado, efectiva mas sub-repticiamente, para aplicação nas nossas vidas?

Teorias da conspiração? Mm... quem sabe. A verdade é que o mundo visto em Blade Runner já esteve mais longe de se concretizar...

E toda esta... especulação (?) intelectual vinda de um... humorista? WOW!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Podcasts: Rock Progressivo

Viajo por estas músicas desde — que me recorde — 1972. O recentemente denominado "Prog Rock" sofreu (no bom sentido) um ressurgimento nos anos 90 do séc. XX. E ainda bem, porque eu já estava cansado de saudosismos musicais e, também, de o ver considerado — injustamente — como um sub-género pária no seio do conceito "Rock" mais geral.

Não vou (simplesmente porque sou demasiado preguiçoso para tal... Mas podem podem espreitar aqui) alongar-me sobre as tessituras do Prog, as suas origens, bandas, etc. (e daí talvez o faça no futuro, se me apetecer), pelo que atalharei caminho simplesmente para dar a conhecer um sítio na Web, britânico, que se dedica a divulgá-lo por meio de interessantes podcasts. Chama-se ele Silhobbit.com e os podcasts podem ser consultados nesta lista.


No passado dia 13 foi disponibilizada a sessão nº 92 , que pode (deve!) ser descarregada a fim de se ouvirem algumas das bandas actuais, bem como uma das consideradas clássicas (não digo qual é, para vos obrigar a ir lá espreitar). A acompanhar (condimentar?) os trechos musicais, os habituais anfitriões Charlie O'Mara e Gay Gordon.

Se não pertencerem ao grupo dos que preferem, altivamente, assumir uma passagem "ao lado" do fenómeno (problema deles), não posso deixar de recomendar a visita e a respectivas audições.

PROG LIVES!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É oficial

Sou uma pessoa mediana e desinteressante (apesar de, tantas vezes, me
dizerem o posto; simpatia...)
'nuff said.....
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