sexta-feira, 23 de novembro de 2012

You Won't Be Missing That Part Of Me, Melody's Echo Chamber (2012)




Because I lied
with all my heart
Because it's time
to change my life

'Coz [Of course]
You won't be missing that part of me
It's all you need
When telling everyone that you're free
Hold on, you'll see
It won't be that hard to forget me
I hope you won't

I've been told
Endearing soul
Wish you knew
I was too young

Because you cried
Does it mean you
Can talk to me
When you decide

At least
You won't be missing that part of me
It's all you need
When telling everyone that you're free
Hold on, you'll see
It won't be that hard to forget me
I hope you won't

Will you forgive that I left
Should predict why you would hate

terça-feira, 2 de outubro de 2012

"ThisIsIt" ou Randy Rose conta nova estória

Depois de Walking around L.A., o elemento mais destacado (mas não "mais importante") do actual trio que são os The Residents, "Randy Rose" (ou será "Randy" Rose?) publicou no seu canal a quarta vídeo-estória, desta vez uma metáfora da máscara enquanto elemento identificador e, simultaneamente, obliterador de uma identidade. Ou da sua identidade? Discretos, mas coincidentes com a sua página no Tumblr, são-nos dados pelo Randy pedaços de informação que demonstram, quais migalhas reconstituidoras de um percurso a fazer ao invés, para aquilo que refiro no parágrafo seguinte.

É que, como sempre, este vídeo, tal como todos os projectos associados aos Residents, não deve ser visto enquanto object d'art isolado mas, antes, entendido como fazendo parte de um mais vasto e universal (por 'universal' entenda-se, vindo do seio dos elementos da "banda")... monumento (grandiloquências à parte,  ponhamo-lo desta forma) criativo e informativo. Vejam-se, além dosdois links acima, também a página facebook do compositor e teclista da banda, "Charles 'Chuck' Bobuck" e a da própria banda, para absorção de mais pistas de um novelo que tecem já desde há 40 anos a esta data.

A peça que falta, mesmo, é a associada ao até agora mais "ausente" terceiro membro, "Bob", o guitarrista (para já não mencionar o saído quarto membro, "Carlos" de seu nome... — "Fuck Carlos!" desabafou ironicamente o Randy no espectáculo Talking Light de 2010-11).

Speed Of Sound Skydive no próximo dia 8 de Outubro 2012


Vem de Roswell no New Mexico e, por isso mesmo, dá que perguntar: "É um OVNI? É um ET?". Mas não não é qualquer dos anteriores. É simplesmente a antevisão da façanha que o austríaco Felix Baumgartner irá executar no próximo dia 8 deste mês, saltando da estratoesférica altura aproximada de 36.600 metros (120 mil pés) em direcção à Terra a partir de uma cápsula pressurizada. Reproduzo o texto original da notícia:


Red Bull Media House http://www.redbullstratos.com
ROSWELL (New Mexico) - The final countdown for Felix Baumgartner's history making jump from the edge of space began on Monday after the Red Bull Stratos Technical Project Director Art Thompson declared the repaired space capsule is fit and all systems are go. The tentative launch date for Baumgartner's attempt to jump from an altitude of 36,576 meters has now been set for October 8, ending a period of uncertainty for the team and, for Baumgartner, the agony of waiting. The Austrian extreme sport athlete had to endure delays due to the repairs but is now delighted that the countdown is on for his attempt to become the first person to break the sound barrier in freefall and set four other world records in the process.

"I feel like a tiger in a cage waiting to get out," said Baumgartner, 43, one of the world's most celebrated B.A.S.E. jumpers and extreme athletes, who in 2003 became the first person to make a freefall flight across the English Channel with the aid of a carbon wing. He will be flying as fast as speeding bullet during his supersonic journey to Earth.

Aviation pioneer Baumgartner and the Red Bull Stratos team have been preparing for years to break the record for highest-altitude jump, eclipsing a mark set more than 52 years ago. The capsule, which at about 1.315 kilogram weighs a little bit more than a VW Beetle, was damaged in a hard landing following Baumgartner's final test jump from a near-record altitude of 29,610 meters in July -- during the jump Baumgartner was freefalling at speeds of up to 864 kilometers per hour, or as fast as a commercial airliner. The Austrian landed safely in another part of the New Mexico desert.

On September 24, the repaired capsule underwent testing in an altitude chamber at Brooks City-Base in San Antonio, Texas. The capsule was exposed to the extreme conditions it will face in the unforgiving environs of the stratosphere. After passing all the tests, the capsule was sent back to Roswell.

A central aim of the Red Bull Stratos project is to collect valuable data for science that could ultimately help improve the safety of space travel and enable high-altitude escapes from spacecraft. The jump will also attempt to break an assortment of records such as highest speed in freefall, highest jump, highest manned balloon flight and longest freefall.

Thompson is cautiously optimistic about the launch date of October 8, while acknowledging that perfect weather conditions are needed for the delicate 850.000 cubic meters helium balloon, which is made of plastic that has 1/10th the thickness of a Ziploc bag. Mission meteorologist Don Day confirmed, "Early fall in New Mexico is one of the best times of the year to launch stratospheric balloons."

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Walking around L.A. (by Randy Rose)

Talvez que venha a ser o primeiro (?) vídeo complementar à série fotográfica que o "Randy Rose" tem vindo a publicar no seu Tumblr. Um contraponto às fotos, pela voz do próprio e música composta pelo (conjecturo eu) Charles "Chuck" Bobuck.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

The Cure, To Wish Impossible Things (1992)




"To Wish Impossible Things" (The Cure)

remember how it used to be
when the sun would fill the sky
remember how we used to feel
those days would never end
those days would never end

remember how it used to be
when the stars would fill the sky
remember how we used to dream
those nights would never end
those nights would never end

it was the sweetness of your skin
it was the hope of all we might have been
that filled me with the hope to wish
impossible things
to wish impossible things

but now the sun shines cold
and all the sky is grey
the stars are dimmed by clouds and tears
and all i wish
is gone away
all i wish
is gone away

and all i wish
is gone away

all i wish
is gone away

all i wish
is gone away

all i wish
is gone away...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

LEGO: uns belos 80 anos


A LEGO celebrou no passado dia 10 de Agosto o 80º aniversário há dias. Neste vídeo de 17 minutos a companhia traça os passos mais emblemáticos da sua longa história iniciada por Ole Kirk Christiansen. A começar por mim, toda a miudagem que entretanto pôde brincar com os seus produtos deseja-lhe longa vida.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

LEGO Art

Não há palavras para categorizar LEGO. Entre outras, LEGO é brinquedo, entretenimento, descoberta, invenção e Meio.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

São as Olimpíadas (e nada como uma boa teoriazinha da conspiração para acompanhar)


Londres 2012. Para os mais distraídos recordo que são duas, as XXX Olimpíadas de Verão. A primeira começou no passado dia 27 de Julho, estendendo-se até 12 de Agosto. As segundas, os chamados Jogos Paralímpicos de Verão, disputam-se entre 29 de Agosto e 9 de Setembro. Ainda antes de começarem, já os habituais adeptos de uma boa conspiraçãozinha se entretiveram a associar-lhes significados e sentidos  outros, para além daqueles que o espírito do Barão Pierre de Coubertain lhes quisera imprimir nos idos de 1896. Enquanto matamos saudades da série televisiva The X-files, aqui deixo quatro vídeos, Guia Vice dos Jogos Olímpicos, onde se expõe practicamente tudo o que se possa pensar de eventualmente desviante (uns mais caprichados que outros), associado a estes Jogos. Entretenimento garantido.








terça-feira, 31 de julho de 2012

O melhor amigo da mulher

Dizem as más línguas que o "melhor amigo" das mulheres são dois. Os gays e os vibradores. Não necessariamente por esta ordem. Acrescento um terceiro, que, mais que certamente, se junta àqueles, se não mesmo os suplanta. Falo do telemóvel, essa engenhoca da comunicação móvel que, na boca (?!) de cada mulher, se torna num autêntico orgasmificador (verbal). Caramba, elas usam-no mesmo durante o... sexo!! :O Nos transportes que utilizo, não são nem-uma-nem-duas que, mal sentam os rabiosques, puxam daquilo (tipo, como antigamente se via puxarem de um espelho para retocarem a maquilhagem) e lá começam elas a verborreia. Imagino que nem na paragem final o larguem.

Gays: cuidem-se... (os vibradores ainda não têm voto na matéria)


quinta-feira, 26 de julho de 2012

For absent friends: Pearl Jam, Light Years (2011)







I've used hammers made out of wood
I have played games with pieces and rules
I've deciphered tricks at the bar
But now you're gone
I haven't figured out why
I've come up with riddles
And jokes about war
I've figured out numbers and what they're for
I've understood feelings
And I've understood words
But how could you be taken away

And wherever you've gone
And wherever we might go
It don't seem fair
Today you just disappeared
Your light's reflected now
Reflected from afar
We were but stones
Your light made us stars

With heavy breath,
Awakened regrets
Back pages and days alone that could've been spent, together...
But we were miles apart
Every inch between us becomes light years now
No time to be void
Or save up on life
God, uh you've got to spend it all

And wherever you've gone
And wherever we might go
It don't seem fair
Today you just disappeared
Your light's reflected now
Reflected from a far
We were but stones
Your light made us stars

And wherever you've gone
And wherever we might go
It don't seem fair
We still need you here
Your light's reflected now
Reflected from afar
We were but stones
Your light made us stars

terça-feira, 24 de julho de 2012

Time Is On My Side, The Rolling Stones, no filme "Fallen"

Desde que revi Fallen, um poderoso e algo esquecido filme dirigido em 1998 por Gregory Hoblit, que não me sai da cabeça este tema dos The Rolling Stones. Curioso é que poucos dias depois de o ver, decidi ler (coincidência?) o livro de Julian Barnes, The Sense of an Ending (O Sentido do Fim, vencedor do prémio Man Booker Prize em 2011, obra não menos poderosa que o filme, cuja leitura recomendo ASAP), onde o refrão é referido umas 3 vezes ao longo da narrativa. Aqui ficam os primeiros instantes do Fallen em que a canção surge e, a seguir, o tema interpretado em 1964 pelos 4 old-timers do Rock, e uma reprodução da respectiva letra.






Time is on my side, yes it is
Time is on my side, yes it is

Now you always say
That you want to be free
But you'll come running back (said you would baby)
You'll come running back (I said so many times before)
You'll come running back to me

Oh, time is on my side, yes it is
Time is on my side, yes it is

You're searching for good times
But just wait and see
You'll come running back (I wont have to worry no more)
You'll come running back (spend the rest of my life with you, baby)
You'll come running back to me

Go ahead, go ahead and light up the town
And baby, do everything your heart desires
Remember, I'll always be around
And I know, I know
Like I told you so many times before
You're gonna come back, baby
'Cause I know
You're gonna come back knocking
Yeah, knocking right on my door
Yes, yes!

Well, time is on my side, yes it is
Time is on my side, yes it is

'Cause I got the real love
The kind that you need
You'll come running back (said you would, baby)
You'll come running back (I always said you would)
You'll come running back, to me
Yes time, time, time is on my side, yes it is
Time, time, time is on my side, yes it is
Oh, time, time, time is on my side, yes it is
I said, time, time, time is on my side, yes it is
Oh, time, time, time is on my side
Yeah, time, time, time is on my side

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pendragon, It's Just A matter Of Not Getting Caught

Um dos temas, para mim, mais interessantes do mais recente álbum dos Pendragon (Passion, de 2011).




A drop of rain a sheet of ice,
You float through life, you've been here twice
No broken bones, you're on your own
You settle down and make a loving home
You run your hands through swaying corn,
You know you have to die to be reborn

Are you so beatiful tomorrow?

What goes around comes around,
All the clichés of the world and dumbing down
I know your mind, I know your tricks,
Your verbal sound bytes, you lying git
The puncture wound, the heroin,
Unsettled bills, the mortal sin

The trail of slime, where you have been,
Did I say the right thing?
You rule by fear, truth or dare,
The purest words, you've no idea

Will you be so beautiful tomorrow?

No substitute for honest toil,
No antidote for idle hands
In seconds life can turn around,
Depends which way the coin will land

Someone, somewhere, surely
Must know what's going on
The more I live the less I know,
Are you sure I said the right thing?

You run your hand through swaying corn,
You have to die to be reborn
You raise your eyes to heavens above,
You'll have to come back here
Cos you didn't give... love.

terça-feira, 10 de julho de 2012

TOONed by McLaren

Não sou fã de Formula 1 por aí além mas não resisto a destacar este vídeo muito engraçado, quiçá, também pela manifestação de rivalidades internas, não tão distantes da realidade de uma qualquer outra Scuderia quanto se possa pensar...


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pendragon, This Green and Pleasant Land (live)

Épico tema. Os curiosos (e atentos) a quem o título possa ter dito alguma coisa, e se se quiserem dar ao trabalho, podem continuar a abordá-lo (aprofundando-o) pelas seguintes vias:

Pendragon, Dance of the Seven Veils, Part 2: All Over Now





From the first drop of blood spit
To the last breath of man
Betrayal by the hand that leads the innocent hand
A friend the thought was a friend to fight
From William Wallace to Jesus Christ

It hurts when you say
You never knew me anyway
But it's all over now
It's so hard when you say
You never knew me anyway
But it's all over now

You drank from the poison cup
Not knowing it was a trap
It's strange but so true
The ones who love you will run you through
With swords and knives then run for their lives

Like the rose as petals fall
As the dance of the veils calls
But it's all over now
But it's all over now

Like a gypsy it seeks
To serenade you while you sleep
But is cutting out your heart
Leaving scars that run so deep
Like a moth to the flame
That just keeps burning through your life
But the lure of those sweet
Words of love keep calling

It hurts when you say
I never knew you anyway
But it's all over now
And it hurts when you say
I never knew you anyway
But it's all over now
And it hurts when you say
I never loved you anyway
But it's all over now
And it hurts when you say
I never knew you anyway
But it's all over now

We set sail on waters new
Our eyes set on a new world
It's time to wave goodbye
To the lives I touched and left behind
But through this melody and rhyme
I'll find some comfort here

Steven Wilson 'Harmony Korine' Live in Mexico (HD)

Vídeo acabadinho de publicar no canal YouTube do artista (sobre quem já aqui falara recentemente), a propósito do lançamento do Blu-ray/DVD "Get All You Deserve" a 25 de Setembro próximo. Esta interpretação de Harmony Korine (tema inicialmente publicado em 2008 no álbum a solo de Steve Wilson intitulado "Insurgentes") e o espectáculo de duas horas em que se baseia, tiveram lugar no Teatro Metropolitan da Cidade do México no passado dia 13 de Abril, fazendo parte do conteúdo da edição multimédia agora anunciada e que também será disponibilizada numa edição especial contendo dois CDs áudio adicionais. Um tema já clássico do Rock Progressivo actual, aqui impecavelmente reproduzido num espectáculo em directo.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Florence + The Machine, Spectrum (EP)

O décimo tema do álbum de 2012 (Ceremonials), aqui em vídeo dirigido por David LaChapelle e John Byrne.


terça-feira, 12 de junho de 2012

24 Horas de Le Mans: a 80ª edição à vista


É neste sábado, dia 16 de Junho, pelas 14h portuguesas, que se inicia a mais fantástica e antiga corrida de resistência automóvel do mundo, a 80ª edição das 24 Horas de Le Mans. Tal como em anos anteriores, vários são os motivos de interesse para a seguirmos. A História do acontecimento, a transmissão integral, que terá lugar entre os canais Eurosport (internacional) e Eurosport 2 (no cabo) e a presença (mais uma vez, regularmente desde 1997) de equipas que incluem pilotos portugueses.

  1. Pela francesa Larbre Compétition, Pedro Lamy irá tripular o Corvette C6 ZR1 Nº 50, na Classe LM-GTE Am.
  2. Na italo-americana AF Corse-Waltrip, Rui Águas irá estar ao volante do sempre bonito Ferrari 458 GT2 (Italia), na mesma classe que Pedro Lamy.
  3. Na monegasca JMB Racing, Manuel Rodrigues vai recorrer também ao Ferrari 458 GT2 (Italia) de classe LM-GTE Am.

Por aqui, na Net, mais informação poderá ser seguida nos seguintes locais:

Do meu lado, já tenho tudo preparado para ter o meu estúdio privativo doméstico... TV (imperdível, a reportagem em directo no Eurosport feita pelo João Carlos Costa, coadjuvado pela enciclopédia humana em matéria "Endurance" que é Ricardo Grilo), 3 laptops, muita papelada e (eu não devia dizer isto) um pack de latas de Monster Energy Drink... Não vou pregar olho durante mais de 24 horas!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

Frases

Remember, we are all very deep within an illusion, and the bread crumbs we dropped have long since been eaten by crows.

- Big Brother, 2012 (cit. Codgers on the Moon, Charles "Chuck" Bobuck)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Frases

The world is always ready to receive talent with open arms. Very often it does not know what to do with an octopus.

— Albert Enstein

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Mariana ainda precisa de todos


A Mariana ainda carece da nossa ajuda. O sistema elevatório que lhe facilitará a vida custa cerca de €15.000 (mínimo). No fabuloso espectáculo de sábado, na Voz do Operário, conseguiu-se reunir parte do montante necessário.

Acrescido da quantia que almas generosas puderam entregar pelo NIB indicado no blog e na página do facebook, mesmo assim ainda falta muito a percorrer até se conseguir o objectivo (ajudar efectivamente uma criança e os seus pais a terem uma vida de menores tribulações).

Vamos ajudar (mais) a menina? Acredito que se vai conseguir e que palavras como as minhas não serão inconsequentes. :)

Demagogia política

demagogia 
(demagogo + -ia
s. f.
1. Preponderância do povo na forma do governo.

2. Abuso da democracia.

3. Dominação tirânica das facções populares.

4. Discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político.


Poucas vezes aqui tenho abordado temas ditos políticos. Volto ao tema porque desde há alguns dias que vejo um semi-discreto autocolante do P.C.P. (acho que é a segunda vez que me refiro directamente a um partido político, pensando bem) afixado sobre os mapas do trajecto dos comboios da Linha de Cascais da C.P., que diariamente frequento. Transmite uma mensagem contra a tão falada, e sempre adiada, privatização da Linha.  Nele lê-se isto:
Privado é para alguns.
Público é para todos. 
Fiquei com vontade de aqui registar a ideia que me ficou depois de mais uma vez o ler. Demagogia pura. Da dita "esquerda" ou da dita "direita" do espectro político (mas também em todas as outras actividades humanas) a demagogia é algo que me deixa enojado. Primeiro, porque quem a escreveu/concebeu se toma por iluminado a pregar à plebe verdades que esta parece não saber, e, segundo, toma quem a lê julga tomarem-no por tolo(s).

Privado é para alguns e público é (que) é para todos? WTF? Pensava que o uso da Linha fosse para "todos" os que pagassem o serviço mediante o respectivo título de transporte ou assinatura mensal! Se a Linha for privatizada, passarei a ser proibido de a usar? :O É melhor rezar para que se mantenha "pública", pois só assim todos a poderão frequentar e dos seus serviços usufruir? Parece ser isto que o P.C.P. quer que se pense. Que ideia mais infeliz e que chavão mais ilógico e ignorante aquele partido poderia ter concebido!

Pensava que o conceito de 'privado' e 'público' se referisse à propriedade, gestão e operação de um serviço  — porque é de um serviço de aqui se trata  — e não ao seu uso. Posta a questão da privatização do serviço ferroviário na Linha de Cascais (ou noutras linhas) nestes termos, qualquer incauto ingénuo ficará a pensar que, de facto "privatizar" é demonizar e que o público é que "é fixe!", porque apenas nesta segunda situação todos poderão entrar num comboio da C.P....

Mais contente eu ficaria se o P.C.P., em vez do seu egoísmo político, se insurgisse contra as péssimas condições de segurança na operação diária da Linha, na cada vez mais sentida má qualidade do seu serviço, ou da degradação a que o parque ferroviário tem vindo a ser alvo, sem que alguém se indigne. Mas não. Segurança, qualidade e outros "luxos", são alheios à "luta" deste tipo de "esquerda". O partido mais monolítico e cego à(s) realidade(s) contemporâneas que conheço, considera preferível tomar os utentes por idiotas, não mais conseguindo produzir que um auto-colante dirigido a infantes pré-escolares, ao invés de se dirigir e despertar adultos melhor informados.

A C.P., como qualquer outra empresa de transportes a operar no nosso país, devia ser privatizada e o mais depressa possível. Serei ingénuo ao acreditar que só assim o utente se passe a sentir verdadeiramente digno de ser servido em condições? Ou apenas temos o direito de pagar-e-calar para empresas indigentes (e indigentemente geridas, acrescento) continuem a arrastar-se?

É que me custa imenso pagar mensalmente €68,25 e depois sentir que me tratam como se eu é que estivesse a fazer-lhes um favor!

Se a linha fosse privatizada, indignações partidárias como esta deixariam de fazer sentido, pois que a resolução das situações, a existirem, seria da responsabilidade dos seus proprietários e não do "governo" (logo, saindo da vossa esfera de intervenção, não é?), que, redundando em reclamações do público pagante, por certo as quereriam ver resolvidas com a maior brevidade possível (admitindo que permitissem que elas acontecessem, de todo). Acresce que, como se diz popularmente, "quem não tem dinheiro, não tem vícios" e assim sendo, e estando o nosso "Estado" na penúria em que está, para quê insistir em ser dono de algo que não pode pagar? Faça como "nós" (o povo, sim): venda a quem pode, deixe-se de magalomanias e viva com o que pode manter! E só.

Ao P.C.P. só me resta desejar (utopia, eu sei...) que passe a pensar em pessoas e não em hegemonia política e que deixe de se considerar paladino de idiotas que precisem de um "paizinho" político e abstracto para cuidar de si. Eu, de todos os defeitos que sei ter, ainda consigo usar a minha cabeça. Dispenso-vos (aos políticos de esquerda e aos de direita)! SHOOO!!
Mas divago, que este blog não é político... ;)

domingo, 27 de maio de 2012

Os gatos drogam-se?

Tenho sete gatos e apenas três deles costumam sair ao jardim (os outros só lá vão quando se me escapam e se não vão mais vezes é porque se tornam algo incontroláveis ao ar livre...). Fiquei curioso com esta "erva de gato"/catnip (que, por sinal não tenho plantada) depois de ler este artigo do io9 e de ver o vídeo infra. "On and off" (digamos), tenho lidado com muitos gatos desde criança mas nunca antes me tinha apercebido destas reacções! (Sempre o distraído, talvez) Os que conheci e tenho/já tive nunca os vi comer mais que o escalracho ou uma ocasional outra erva, sempre sem estas reacções psicadélicas. Era capaz de os fazer felizes, apesar de ser contra estupefacientes de qualquer género...


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sou um sintetizador

Cheguei a esta conclusão enquanto lia a simpática mensagem que o Dalaiama me dirigiu no facebook. Ainda lhe não respondi — receio que a resposta venha a ser demasiado longa para lha dar assim, "de repente"  (Dalaiama, puseste-me a pensar no(s) assunto(s)) —, mas aqui e noutros locais que mantive e/ou ainda mantenho noutros planetas do espaço cibernético, admito que o meu papel, voluntário, tem sido mais esse, o de pegar-aqui-pegar-ali e despejar depois os pedaços encontrados nesta espécie de amálgama nova que dou a ver, reflexo daquilo que eu próprio sou, como indivíduo. Talvez seja uma forma de compensar (?!) a falta de criatividade para outras aventuras? Preguiça para criar? No fundo, quem sou eu, para me arrogar a tal? Continuarei a sintetizar...

(foto daqui)

Beach House, The Hours

Life's a mess e depois ouve-se isto...




Can I wait the hours
'til you find me
Climb up to the tower
So that you could see

Violence in the flowers
Where they found you
Can I wait the hours
Would it be untrue
Climb up to the tower
So that you could see
All across the hours

Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't care about me
Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't leave without me

Frightened eyes

Made in your reflection
So that you could feel
Mad in your intentions
Fear it isn't real
All the recollections
Spinning in a field
Left in your possession
'til it isn't real
You say it isn't real

Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't care about me
Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't leave without me

Frightened eyes

Deeper than you and me
It's farther than you could see
Is it too much to ask you
It's all in a glance you'll see
It's deeper than you and me
It's all in a glance you'll see
It's farther than we could be
It's deep than you and me

Frightened eyes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

The Residents strike again (de certa forma)

São, e não são, os The Residents que motivam este texto. Explico. Aliás, como (começar a) explicar seja o que fôr que se relacione com a banda sem incorrer em erros de interpretação e análise? Já algumas vezes aqui desabafei sobre este desafio, mas mesmo assim não desisto. Volto ao tema porque foi na passada semana anunciada uma novidade (aliás, duas).

A primeira foi ter sido anunciado com mais detalhe o nome (será mesmo o nome? Dúvida existencial) de um dos membros do actual trio. Depois do vocalista Randy Rose (que continuo a insistir tratar-se na realidade do Homer Flynn), agora sabemos o nome do autor da maioria das composições da banda que neste 2012 festeja 40 anos de existência. O teclista já nos tinha sido apresentado pelo Randy durante as performances da obra Talking Light de 2010 (ouvir a faixa nº 3, "Meet the Band", do 1º CD do álbum de 2011 "Talking Light at Bimbo's") como sendo "Chuck" mas agora sabemos que se chama oficialmente Charles "Chuck" Bobuck (aqui a página no facebook).

A segunda novidade é o lançamento do primeiro trabalho a solo do Charles Bobuck, em CD. Codgers On The Moon (doravante CotM) é o seu título mas a presença e o espírito da totalidade da sua banda de origem são confirmados na página oficial com a simples referência, cito, "The Residents present A Bobuck Contraption". A disponibilização pública do trabalho esteve anunciada para o passado domingo, dia 13 de Maio (data da criação do associado website), mas foi adiada para "...durante esta semana". Mas não apenas o nome completo do Charles se sabe desta vez. A origem da sua alcunha, uma espécie de biografia acompanhada de algumas fotos com excertos de temas e sons dos The Residents, bem como referências a estórias e experiências comuns na carreira do agora trio originário de Shreveport, Louisiana, terão de ser consultados — por via das dúvidas e antes que alguém se arrependa, já gravei tudo — nas 17 páginas do sítio online.

Falando em tecnologias (agora musicais) destaco, por ser tema que me é sempre querido, a área "Synth City" na qual o Charles Bobuck nos conta a história de como se começou a interessar por sintetizadores e electrónica a eles associada. Curiosa é também a ligação (que desconhecia até agora) da banda com um dos teclistas-chave de uma das formações dos The Mothers of Invention do Frank Zappa, Don Preston de seu nome, e cujo sistema modular Moog (um à época extremamente volumoso, caríssimo e algo raro sintetizador) acabou por ser usado pelo próprio Don no álbum Eskimo de 1979. Detalhes saborosos associados a uma banda que até na área dos instrumentos sempre primou pelo uso vanguardista e pioneiro de "geradores de sons", tantos deles nem sequer concebidos originalmente como instrumentos ditos musicais.

CotM tem a particularidade adicional de ter sido concebido com recurso a dois iPads, um deles a controlar um sistema Mac e 0  outro como fonte de som independente. Mal posso esperar para ouvir o resultado.

Charles "Chuck" Bobuck, o artista

Codgers On The Moon, capa na única versão (ficheiro) ainda disponibilizada

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Stroopwafels, para que vos quero(?)

Comia-vos desde há quase um ano a esta parte mas desconhecia o vosso nome (o pacote, só lhe pegava para abrir e não para ler...). Hoje, na sequência de uma conversa no Twitter lá me vi "obrigado" a investigar-vos. Claro que já sabia que vocês nasceram na Holanda. E pouco mais. Acabei por dar com este artigo (apetitoso, diga-se) sobre vocês: Stroopwafel - Que rico biscoito de pobres.... Para quem queira saber, podemos encontrar-vos à venda na cadeia Lidl de supermercados.


É Surf, é Nazaré! Garrett McNamara rides 90 Foot Wave! New World Record

Requer ballz do tamanho da própria onda... Os detalhes (com o recorde entretanto já confirmado pelo Guiness):

It seems that Garrett McNamara just broke the world record for largest wave surfed by successfully navigating this 90-foot wall of watery death in Nazaré, Portugal. The previous record—77 feet—was set by Mike Parsons in 2008. The Song is Ricochet by David Michael & Lee Pomeroy.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Analysis: BankSynths Vintage Instrument Tour (Part 2)

Não podia deixar de reproduzir a 2ª parte do instrutivo e curioso vído que aqui mencionei.


Analysis: BankSynths Vintage Instrument Tour (Part 1)

Falo aqui algumas vezes no Mellotron, um instrumento de teclas electro-mecânico usado inicialmente por grupos de Rock Progressivo. Neste vídeo, entre outros sintetizadores, fala-se no funcionamento de um, o usado pelo teclista Tony Banks dos Genesis. Portador de um exclusivo e característico som, era um autêntico pesadelo de afinação e uso em espectáculos "live". Temperamental, como tanta coisa bela.


Storm Corrosion, o Prog Rock actual passa por aqui

Tinha-o em meu poder há uns dias mas só hoje lhe dediquei tempo para uma audição completa. A primeira. Como todas as primeiras impressões, esta (também) foi indelével. E marcantemente positiva, devo acrescentar. Mas deixem-me começar pelo começo. Storm Corrosion é o projecto (mais um) do britânico Steven Wilson com o sueco Mikael Åkerfeldt (Opeth). Se do segundo "basta" referir a qualidade de volcalista e membro mentor do respectivo grupo de Prog Metal, já do primeiro e além dos trabalhos a solo a amplitude de projectos e bandas — com Porcupine Tree à cabeça — a ele associados é de tal variedade e qualidade que tenho dificuldade em resumi-la. Se considerarmos que estou a falar de um músico e produtor autodidacta e multi-instrumentista, o conceito ainda é mais abismal. Deixo a sugestão de uma visita à Wiki que se lhe refere, para mais informação.

Sobre o álbum homónimo propriamente dito, trata-se de um alinhamento de seis temas de longa duração ao longo dos quais a paternalidade — especialmente considerando a origem mais heavy e Metal de um dos  membros — não parece denotar influências, de tal forma são em parte instrumentais e em parte quasi-atmosféricos e bucólicos. Na pacificidade do seu som há contudo algo de experimental e épico, suportado por electrónicas discretas, mais sentidas no campo dos teclados, sempre presentes e audíveis em cada tema. Suspeito mesmo que alguns instrumentos vintage (não podia faltar um Mellotron num tema de Prog) tenham sido usados na sua composição...

Como em todas as áreas em que (passe a expressão) o pé do Homem põe a proverbial mão, tudo o que possa escrever a respeito dos músicos e desta sua obra é inteira e conscientemente subjectivo, pelo que admito opiniões eventualmente contrárias à minha. Ouçamos, entretanto, um dos temas mais apaixonantes deste disco, o final Ljudet Innan, que em sueco significa algo como "the Sound Before (you left):





Sobre o trabalho de cada um dos músicos, aqui deixo dois vídeos que ilustram um pouco dos respectivos sons. O primeiro, retirado da página oficial do Steve, é uma amálgama de excertos de muitos dos seus trabalhos, a solo e em grupo. Dos Opeth, escolhi a faixa mais Proggy do álbum mais recente, o Heritage de 2011.





Susana Félix, Bem-vindo

Admito já, à cabeça", não ser grande apreciador do nacional-cançonetismo. Todavia, porque gosto de me saber musicalmente ecléctico, por gostar da letra, dos arranjos e da interpretação (OK, concedo que a actriz/cantora também é bonita...), aqui fica o devido destaque.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Beach Boys: Pet Sounds Revisited na Mojo

A Mojo #223 de Junho (?) de 2012 comprei-a em Londres quando saíu a público no passado dia 25 de Abril. Desconheço se já por cá se encontra à venda, mas este número com capa dos Beach Boys é recomendadíssimo e imperdível pelos seus vários conteúdos. Dedicado maioritariamente à banda californiana, à celebração do seu 50º aniversário e à sua reunião (mais uma), contém também o CD "Pet Sounds Revisited" onde, num ajustado tributo, podemos ouvir covers (reinterpretações) dos 13 temas do seminal e intemporal Pet Sounds de Maio de 1966, mais uma faixa extra, "Trombone Dixie", pelo som de bandas e músicos como Saint Etienne, The Magnetic North, Tim Burgess, Gaz Coombes, Here We Go Magic ou The Flaming Lips, entre outros. Tudo embrulhado visualmente num pacote evocativo do de '66, incluindo, nas capas da revista e do CD, duas imagens da sessão fotográfica captada com a banda em Fevereiro daquele ano no Zoo de San Diego.

Para mim, o Pet Sounds original é um ("um"? "O"!!!) dos maiores discos de sempre do Rock and Roll e que nem sequer foi alguma vez suplantado por qualquer dos álbuns dos contemporâneos e tantas vezes "comparáveis" The Beatles (e crucifiquem-me por afirmar isto, não me importo). Esta edição de covers faz-lhe juz e adicionalmente remete-nos para os originais e a genialidade dos seus autores. Ouçam tudo, original e "cópia", que não se arrependerão.


Interesse adicional na Mojo, mas agora online, é a recolha de 10 vídeos de alguma forma protagonizados pelos Rapazes da Praia (clips musicais e documentários) e que deve ser vista neste link.

E porque por detrás de cada homem ou génio (caso não haja uma grande mulher), existe algo mais que o inspire, a prova está no seguinte excerto-vídeo do documentário dedicado aos The Beach Boys, "Endless Syncopation: The Rising Fall of The Beach Boys and The California Myth", um filme de Andre Perkowski e que foi "Made Out Of All The Other Beach Boys Films". Infelizmente, a genialidade vem com um preço e, tal como os almoços, nunca é grátis...


Sinais de viagem, Londres 2012





Leicester Square


Eyes can be deceiving...

Recomendado, o Fish & Chips

Para os amantes de música, o nome diz qualquer coisa...

É Costa!

Cecil Court

Uma pequena rua, que é um tesourinho

It's... the Tube!


Eros @ the Piccadilly Circus

Fashion japonesa. Comprei.

Rowan "Mr. Bean" Atkinson, a fugir-me na Carnaby Street...

Sem comentários


Antro de perdição

Finchley, North London. Almoço Turco

A caminho da Millennium Bridge

Southbank. Hirst R0cks (e eu concordo)


London Eye, a ver o The Shard

É automático, é DLR!

Exemplos a seguir por cá...

Simpático, a caminho de almoço no japonês

Livraria Foyles

London Tube. Um bom exemplo de Civismo (pensem na mensagem)