sábado, 21 de abril de 2012

O Universo magnificado

Se quisermos saber o quão pequenos-pequenos-pequenos (repetir até quase ao Infinito) somos na ordem da matéria, basta aguardar o carregamento total da imagem seguinte, torná-la em Full Screen e depois deslocar lateralmente o cursor para a esquerda ou direita, respectivamente aumentando ou diminuindo a escala da matéria observável à nossa volta. E, garanto-vos, este "à nossa volta" é mesmo, MESMO, muito AMPLO! E uma bela duma lição de humildade para todos nós, esta Humanidade para aqui plantada num canto do Universo. Apetece dizer "Adeuzinho e obrigado por todo o peixe" e depois zarpar em direcção a estas imensidões exteriores (não esquecendo as interiores).

Infografia criada pelo site NumberSleuth.org. Clicando na legenda da imagem poder-se-á ler informação mais detalhada sobre este espantoso trabalho.



The Universe made possible by Number Sleuth

sexta-feira, 20 de abril de 2012

The Residents History, Parte 1

No ano em que o colectivo The Residents festeja o 40º aniversário, nada como seguir o seu elemento mais destacado, "Randy (Rose)" de seu nome  — sem detrimento para os restantes membros do actual trio, mas apenas porque é aquele que mais tem dado-a-cara num movimento, pouco usual, de "revelação" e exposição pública individual —, iniciando hoje mais uma estória mas que agora nos fala da História da banda (redutor termo, este, que me causa sempre algum constrangimento quando associado ao projecto). Tudo começou num já longínquo 1972, materializando-se com o lançamento do primeiro single "Santa Dog" em Dezembro daquele ano. A 'Parte 1' está aqui, no Tumblr do Randy.

O original "Santa Dog", reproduzido com a devida vénia ao autor, Randy Rose

quinta-feira, 19 de abril de 2012

É galo...

"Rooster with horns", Melody Pena
Apesar de residir numa zona urbana, relativamente longe "do campo", acordo diariamente ao som de um galináceo. Em pleno século XXI pergunto-me sempre para que raio alguém poderá querer manter (vivo) um galo em sua casa/quintal/jardim? Como despertador está clara e definitivamente ultrapasssado — qualquer telefone moderno tem funcionalidades de alarme muito mais versáteis e complexas incluindo a possibilidade de se optar pelo tom que desejarmos usar para nos tirar da modorra sonífera. Incluindo... o som de um galo  cantar! Ainda por cima nem sequer põem ovos e a sua carne é rija! (dizem) É um pássaro gasto, inútil e anacrónico. Nem para animal de estimação serve: não se lhe pode pegar ao colo, que nos tenta logo agredir; faz cocós por todo o lado; é estúpido que nem a proverbial porta; tem penas, o que é prejudicial e propício para transmitir e gerar alergias respiratórias; chamamo-lo e ele não vem; nunca nos salta para o colo, mas, assim o deixássemos, bicava-nos um olho até nos cegar irremediavelmente; dizem que "canta" mas nunca muda de música após milhares de anos de evolução. Por tudo isto (e mais algum outro argumento ou explicação que agora me não ocorra), sempre que ouço o raio-do-galo a azucrinar-me a existência, só consigo pensar "É galo...!!"

terça-feira, 17 de abril de 2012

É Prometheus (e promete!): Happy Birthday David (NEW Prometheus Viral!)





as in Prometheus

Unidos Pela Mariana: a solidariedade ainda existe


Existe e vai acontecer no próximo dia 26 de Maio no espaço da Voz do Operário em Lisboa, à Graça. Unidos com a Mariana é a iniciativa de diversas pessoas que decidiram organizar um espectáculo com vista a ajudar uma criança e os seus pais a ultrapassarem uma dificuldade física. Vamos todos mostrar que "solidariedade" não é apenas algo que se lê em jornais populistas ou nas TVs, ajudando a divulgar este acontecimento, mas, acima de tudo, participar directamente? Acredito que a palavra e, mais importante, a concretização do seu sentido, não são vãs. Dia 26 lá estarei, juntando-me a todos os que sentem como eu — aposto que seremos muitos. A Mariana nunca se esqueçerá disto. A Mariana não está só, com os seus pais e mano. A Mariana precisa e é *agora*.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

The Residents, "The Bunny Boy" - Blood On The Bunny (Live)

Com o projecto/espectáculo The Bunny Boy começa a manifestar-se e a vislumbrar-se um discreto levantar do véu da anonimidade nos The Residents. É nesta fase da sua carreira que se assiste (pelo menos para mim) à dissipação das dúvidas quanto à "verdadeira" (o que é verdadeiro nos The Residents?) IDentidade de um dos seus membros, precisamente o front-man "Randy" a.k.a. "Randy Rose" (a.k.a. "Homer Flynn", digo eu). Mas não se admire se nada disto pertencer à realidade. Afinal, os Residents "somos todos nós", como já aqui foi sugerido.


The Residents, The Mole Show (La Edad de Oro, Madrid 1983 [Full Concert])

Depois do bla-bla-bla castelhano (minuto 08:32), não há mais comentários. É só ver e ouvir.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Do físico e da insegurança

Nas minhas perambulações internáuticas dei de caras com "isto" (as aspas não pretendem denotar qualquer depreciação para com a descoberta): a fotógrafa Jen Davis e o projecto de auto-retratos a que decidiu (e muito bem) recorrer como forma de lidar com o seu físico e as inseguranças associadas à sua imagem. Uma forma corajosa de se expor e mostrar que a diferença também é bela e até que ponto os esterótipos (físicos e mentais, dela e dos 'outros') podem ser enfrentados e combatidos. Numa época em que o 'exterior' parece assumir — qual parece, assume! — mais importância que o 'interior', a frontalidade da autora revela uma crueza suficiente para agitar a imagem das donzelas e demais pretensos "alfaiates" que por aí andam. Ser humano (Ser Humano) é isto, também!

A ler aqui o ensaio de Hanna Frieser a propóstio da autora e da obra, com galeria no mesmo sítio. Uma amostra, em escolha minha, de alguns dos trabalhos:

at 30, 2008

4 A.M., 2003

Fantasy No. 2, 2004

Pressure Point, 2002

Steve and I, 2006

La Sera - Real Boy / Drive On

Um dois-em-um de "La Sera" a.k.a Katy Goodman (Vivian Girls, All Saints Day), em direcção de Travis Peterson.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Fim do Mundo

Imagem não identificada emprestada daqui

Esta noite sonhei com o fim do mundo. Estava a dormir e de repente tomo consciência de estar deitado e a sonhar com o fim do mundo (?!). Continuei deitado, a perguntar-me (sempre em sonhos, estranhamente tenho consciência disto) como iria ser, se doeria, se iria sofrer, etc.. Sentia-me tranquilo, sem urgência ou ânsias, apenas deitado. Por entre os olhos fechados, de repente se faz uma luz intensa, cambiando entre o branco, o amarelo e em tons cada vez mais carregados do espectro até se tornar encarnada, e, finalmente, se apagar. Os meus temores quanto a um eventual "final" de sofrimentos punitivos afinal não se revelaria assim tão estrondoso (no meu sonho, recordo) quanto ao arautos e o lore popular/religioso nos tem incutido e tudo se resumiu àquele espectáculo de luzes. Quando "acordei" (ainda no sonho, sim) estava na rua, em pleno dia, num jardim da cidade onde nasci; tudo normal como se o mundo não tivesse feito um reset. Não sei como é com as outras pessoas, mas o meu "fim-do-mundo" foi assim, calmo pacífico e luminoso.

Depois acordei.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

What Are Your Influences? (é mais ou menos isto)

De acordo com a banda dos quatro gatos de feltro: feltworth.
"(...) Now they work for free. They used to be a business and now they're Art". Santinho(s).


New Musik - A Map Of You

From A to B (1980). Recordando o meu percurso na Alemanha de 1980/81, em Hamburg.




Decide where you're going to
And how far you should go
Can't you see?
Don't you know?

You are here

Decide where you're coming from
Make your way passing by
Can't you see?
Don't you know?
You are here

You are here
You are here

Decide where you want to be
And arrive when you can
Can't you see?
Don't you know?

You are here

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dum Dum Girls, Coming Down

Tema do 2º álbum das Dum Dum Girls (que de "dumb" nada têm), de finais de 2011, Only In Dreams.


"Se eu te mandar parar, páras!!..."

Já sabia da aventura que foi o primeiro "passeio" da mulher do João Barbosa, com este a pilotar o Corvette DP (Daytona Prototype) da Action Express Racing no último fim de semana de Janeiro deste ano em que se disputou a corrida de 24H na pista Daytona International Speedway, a primeira do ano do Campeonato GRAND-AM norte-americano, que o português honrosamente terminou em 3º da Geral.

A frase em título proferiu-a a mulher, à guisa de aviso (tão tipicamenmte feminino, quando toca a homens a conduzir), mas à velocidade máxima aproximada de 297,72 km/h (185mph) o caso, desta vez, talvez não tivesse sido para menos. Curioso, como mesmo assim consegui distinguir os guinchos femininos dos peculiares (e curiosamente similares) ruídos próprios do turbo nas passagens de caixa aquando das reduções que o piloto fazia, à entrada das curvas e depois nas acelerações.