Morrer (um poema). Pessoalmente — e esta foi uma primeira leitura da minha parte — não gostei do espírito implícito no inícío do escrito (e disse-lho). Mas lendo melhor (admito alguma impulsividade na leitura de certos signos), acabei por achar algo empolada a minha apreciação inicial. Afinal a Ágata não tem um qualquer #deathwish. Nada disso. Ao contrário de mim, que aprecio a ideia de morte e nalguns momentos quase a desejo — sem alguma vez ter a coragem de a chamar, de facto —, tu conseguiste afinal espelhar a esperança na Vida como só ao se falar na Morte se pode bem declarar.
E sim, o teu <(...) ego super-inflado: porra, que eu escrevo bem!> é justificado. Eu concordo! =)
Reproduzo, com a devida vénia à autora, a estrofe central:
Ó morte, não te temo. Não Te Tenho Medo. Nunca medo terei de ti.
Pelo contrário. Acarinho-te no meu peito todos os dias (enquanto caminho). E todas as noites fecho os olhos e entrego-me a ti durante sonos e sonhos. Dormes comigo abraçada como um gato, como todos esses gatos que eu amei e perdi y que añoro (añoro...).
Obrigada pelo destaque :)
ResponderEliminar"Ao contrário de mim, que aprecio a ideia de morte e nalguns momentos quase a desejo — sem alguma vez ter a coragem de a chamar, de facto"
Ai, es tu que me assustas! Não a chames, deixa-a quietinha, no canto, a hibernar.
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Acredita-me que por vezes acho que seria uma benção. É que quando não se tem coragem para algumas coisas, a morte pode até ser uma solução. Mas falta a coragem até para isso... Portanto: também não é (ainda) a solução ideal. ;)
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