Viajo muito e ininterruptamente. Dentro de mim, principalmente (para mal dos meus pecados).
Aviso à navegação: é de esperar muita turbulência. Apertem os cintos.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril de 1974. 37 anos depois, o quê?
Festeja-se hoje a Revolução de 25 de Abril de 1974. E festejamo-la, em meu entender, de forma triste e forçada. A verdade, é que o momento que actualmente vivemos como país e sociedade em nada justifica ambientes festivos. Mas estes lá (cá) têm lugar. De braço dado com a Troika formada pelo Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), que se instalou em Portugal — Paulo Portas disse este fim de semana no show televiviso de Nicolau Breyner que "Troika não existe; em Português diz-se quanto muito "Triunvirato"" (a definição explica, algo lugubremente?: Associação de três cidadãos poderosos para açambarcar toda a autoridade.) — lá vamos assistir aos habituais discursos inconsequentes (estamos já e infelizmente na fase da chapada-na-cara e não na de festas nas costas ou palavras ocas de circunstância), seguindos dos não menos fatídicos desfiles militares (a propósito: já lhes garantiram o pagamento dos salários em tempo útil?).
Nunca fui revolucionário (nem sequer de Esquerda, estritamente falando, me considero) mas... aquilo que, à época, me pareceram os salutares "Ideais de Abril" eram para chegarmos aqui? Onde será que *todos* errámos??
Só rezo para que consigamos chegar ao 25 de Abril de 2012 — não falo do de 2013 porque o Mundo pode acabar em 21 de Dezembro de 2012 e o nosso (Portugal) já está nos estertores finais...
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