terça-feira, 31 de janeiro de 2012

YES, Turn of the Century

Bonito tema do Prog dos YES, escrito e composto por Jon Anderson, Steve Howe e Alan White. Merece transcrição completa do poema, que mostra como o Amor pode ser intemporal — e (repetição) eterno?




Realising a form out of stone,
Set hands moving.
Roan shaped his heart,
Through his working hands.
Worked to mold his passion into clay,
Like the sun.

In his room, his lady,
She would dance and sing so completely.
"So be still," he now cries,
"I have time, oh let clay transform thee so."

In the deep cold of night,
Winter calls, he cries "Don't deny me!"
For his lady, deep her illness.
Time has caught her,
And will for all reasons take her.

In the still light of dawn, she dies.
Helpless hands soul revealing.

Like leaves we touch, we learn.
We once knew the story.
As winter calls he will starve,
All but to see the stone be life.

Now Roan, no more tears.
Set to work his strength,
So transformed him.
Realizing a form out of stone,
His work so absorbed him.

Could she hear him?
Could she see him?
All aglow was his room,
Dazed in this light.
He would touch her,
He would hold her.

Laughing as they danced,
Highest colors touching others.

Did her eyes at the turn of the century,
Tell me plainly.
How we'll meet, how we'll love,
Oh, let life so transform me.

Like leaves we touch, we dance.
We once knew the story.
As autumn called and we both
Remembered all those many years ago.
I'm sure we know.

Was the sign in the day with a touch,
As I kiss your fingers.
We walk hands in the sun,
Memories when we're young,
Love lingers so.

Was it sun through the haze,
That made all your looks,
As warm as moonlight?
As a pearl deep your eyes,
Tears have flown away,
All the same light.

Did her eyes at the turn of the century,
Tell me plainly.
When we meet, how we'll look,
As we smile time will leave me clearly.

Like leaves we touch, we see,
We will know the story.
As autumn calls we'll both remember,
All those many years ago.

Teaser Tuesday #3

Uma Teaser Tuesday de teor pertinente, que mais parece ter sido escrita nalguma crónica do dia. Curioso é que estou, mesmo, a ler o livro nesta posição. Caramba, mais parece um oráculo (das nossas desgraças)!

"(...) Costuma dizer-se que o progresso técnico superou o progresso moral; mas o que há na realidade é que o progressso técnico se fez à custa do fundo moral da Humanidade, do seu fundo divino; e as grandes épocas de crise são exactamente aquelas em que o progresso técnico é o mais elevado possível e a consciência moral uma luz mínima que parece a cada momento ir apagar-se de todo no fragor das tempestades económicas e políticas."

Págª 134, Do Progresso ("O Progresso técnico superou o progressso moral"), "A Comédia Latina" in Citações e Pensamentos de Agostinho da Silva, Casa das Letras, Março 2010, organização de Paulo Neves da Silva.

Ed. Casa das Letras

Mais VIPs

imagem: Martin Canchola


De novo aqui agradeço a adesão de mais visitantes ao meu blog, os que assumem visitar o espaço a que acedem. É sempre bom saber que tocamos alguém, de alguma forma (nem que seja pela palavra). Na sequência, menciono a Pink Poison, o Paulo Quintela, o Joaquim Faias, o Bongop/Nuno Amado e o Dalaiama.

Um abracinho para todos! :)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

Os Genesis voltam a Cascais!! (37 anos depois)


Não são exactamente os Genesis de 1975 mas os The Musical Box, o grupo oficial de tributo e homenagem à banda do Rock Progressivo do meu contentamento. Os dois concertos que aqueles deram no Pavilhão do Dramático de Cascais em dias consecutivos, ficaram para a história e eu próprio tenho como uma indelével e inesquecível memória a frustração de não ter podido participar porque... os meus pais não deixaram este puto de 16 anos assistir, nem com a companhia de uma prima, mais velha! Outros tempos, pois claro, ainda por cima com um fresquinho 25 de Abril na memória dos progenitores, alimentando-lhes instintos protectores do seu filhinho contra aqueles malucos, todos uns drogados certamente (diz-se que o cheiro a erva era tanto e tão intenso que bastava respirar naquele pavilhão para se ficar high, mas isso agora não interessa), que iriam estar presentes em tal orgia musical... Consta que em cada uma das duas noites estiveram cerca de 10.000 drog.., perdão, espectadores presentes no concerto! E eu por pouco que não fui um deles...

Enfim, e porque tal como o amar também nunca é tarde para regressar a um passado saudoso (37 anos depois), infelizmente já não com a banda original, lá irei — finalmente! — marcar presença no agora novo Dramático de Cascais para, no mínimo, tentar recuperar parte daquilo que teria sido, por outros motivos, uma memória ainda mais marcante. Para mim, e, certamete, outros como eu, provavelmente os das duas gerações seguintes, serão sempre os tais Genesis que irei/iremos ter à minha frente a tocar os 22 temas do histórico álbum conceptual (o último lançado pela banda em quinteto completo, em 1974), The Lamb Lies Down on Broadway (TLLDoB).


O concerto de 6 e 7 de Março de 1975
Sobre ele, infelizmente mais um dos Genesis clássicos (i.e. composto por Peter Gabriel, Michael Rutherford, Tony Banks, Steve Hackett e Phil Collins) do qual não foi feito qualquer registo visual completo de qualidade, nada melhor do que visitar o blog criado em 2005 por Guilherme Pereira, aquando da passagem dos 30 anos sobre as duas datas históricas. Um bom local para podermos recordar os testemhunhos de alguns presentes e tamém diversos objectos associados ao evento então organizado pela promotora Concerto de Carlos Gomes: o cartaz oficial, a confirmação do contrato com a banda, recortes de imprensa, os bilhetes (a Esc. 80$00?? pois sim...), e fotos daquela época tão longínqua, e simultaneamente próxima. Fui em 2005 um dos que comentou no blog (ia lá agora deixar passar a efeméride em claro); até o Gimba lá comentou! ;)

Uma nota de rodapé para outro objecto comemorativo, a edição do DVD-documentário "Genesis Encore Cascais 75" realizado por João Dias, que a Bazar do Vídeo editou em 2005 juntamente com a revista Cais e de que me posso gabar de ser o detentor de uma das cópias numeradas. Mais sobre ele aquiaqui e aqui.

Apesar da escassez dos testemunhos fílmados que referi, mesmo assim ainda foram feitas algumas captações de imagem (principalmente fixa), que, acompanhadas do som captado no palco permitem ter uma (pálida) ideia do ambiente que se viveu em Cascais, tendo sido incluídas no citado DVD de edição nacional. Alguns exemplos, com os quatro primeiros temas da obra magistral que TLLDoB sempre foi:












Os The Musical Box
Sobre a banda que iremos ver no próximo dia 10 de Março de 2012, de que eu já aqui falara em 2011, ela é composta por seis canadianos francófonos e sobre eles, melhor do que me reperir, será sugerir uma visita à página da Wikipedia que deles fala. Vê-los-ei em Março e aqui deixarei, para memória futura, o testemunho da sua actuação. Que venham daí os Genesis possíveis para a época que vivemos. Por mim, estou ansioso por ver o carneiro adormecer na Broadway.

Porsche: cartazes de 1950s

Porsche, uma das marcas históricas no desporto automóvel, aqui evocada em 14 cartazes dos anos de 1950. A ver na totalidade no artigo do Retronaut.com.






quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Só sou exigente com os amigos"

Nunca escondo a minha admiração pelo maior pensador português (ia dizer "de sempre", mas hesito), Agostinho da Silva. O seguinte texto não me consigo impedir de o partilhar. Comprem o livro.

Estou a exigir muito de si? Quem lhe há-de exigir muito senão os seus amigos? Eles receberam o encargo de o não deixar amolecer e, da minha parte, tenha você a certeza de que o hei-de cumprir. Você há-de dar tudo o que puder, e mesmo, e sobretudo, o que não puder; porque só há homem, quando se faz o impossível; o possível todos os bichos fazem. Quando você saltar e saltar bem, eu direi sempre: agora mais alto! Que me importa que você caia. O que é preciso é que você se levante. Os fracos vieram só para cair, mas os fortes vieram para esse tremendo exercício: cair e levantar-se; sorrindo. Já sei que muitas vezes se há-de revoltar contra mim e desejar que eu fosse menos duro e lhe desse uns momentos de repouso; mas do repouso faria você férias e das férias uma vida de gato. Eis o que nunca lhe consentirei. O que é bonito e bom é a vida de cão. O que você vai tirar, se for grande, de roer ossos, e levar pontapés, e beber água das valetas!
Pode ser que, porém, você se revele um cão de luxo; são bichos bastante antipáticos para mim, mas não é por isso que lhes farei mal; pelo contrário. Só maltrato os amigos. Para cãezinhos de pêlo encaracolado e patinhas que mal aguentam o corpo tenho um fornecimento de almofadas, pires de leite, bolacha macia, perfumes, pentes finos e nojo.Um fornecimento inesgotável e que você utilizará quando quiser. Poso juntar-lhe também um pouco de piedade, porque no fundo os cães nem têm mérito nem têm culpa. E ainda uma certa pena por ter dado conselhos de força e de altura a quem era fraco e baixo; mas não me parece ter perdido tempo: se os conselhos não servirem a você, a mim serviram; que bem preciso deles e ninguém mos dá.

Da Exigência, "Sete Cartas a Um Jovem Filósofo" in Citações e Pensamentos de Agostinho da Silva, Casa das Letras, Março 2010, organização de Paulo Neves da Silva.

Fantasmas de Lisboa

Vistas aqui, vindas daqui. E Viva Lisboa! (com mais ou menos fantasmas)

Praça D. Pedro IV (vulgo Rossio)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Bondage Fairies 1-0

Tem alguns ingredientes de que mais gosto: independente(s), Hamburg, electrónicas e Rickenbacker. Chega (para já). Ouça-se.


Fluorescent Black: que grande filme!

Menti. Não se trata (ainda?) de um filme. Mas de Fluorescent Black, uma BD americana escrita por MF Wilson, desenhada por Nathan Fox e colorida por Jeromy Cox, que algum dia, espero que não muito distante, chegará às telas das salas de cinema. Esperei quase um ano pelo livro, depois da encomenda feita na BDMania. Valeu a espera e li-o esta madrugada de uma assentada (há muito tempo que não me dava uma tamanha insónia...).

O trabalho, um tríptico Biopunk (palavras do autor) publicado originalmente na Heavy Metal entre 2008 e 2010, reunido no livro que possuo, editado pela revista em Junho de 2010, fala-nos de uma sociedade a um tempo distópica/utópica (sic; leia-se a introdução do argumentista) em que a genética divide os (muito) ricos dos (muito) pobres na ilha cidade-estado de Singapura de 2085. Aqui, os Superiores, detentores do poder e do dinheiro vivem nos seus corpos e cidade limpos e perfeitos, cada vez mais belos, limpos, ricos, saudáveis, egoístas e inteligentes, separados apenas por duas pontes fortificadas daqueles, os Inferiores, que vivem no ghetto de Johor Bahru, um gigantesco bairro de lata biológico habitado pelos rejeitados e ostracizados da sociedade, violentos, mental e fisicamente doentes, feios, tatuados, dependentes de drogas e transplantes feitos com os restos dos orgãos daqueles que matam para sobreviver mais uns dias. Aqui reina o caos, a miséria, a destruição e a anarquia. Os únicos valores que ainda significam algo são os órgãos e sangue humanos, recolhidos por todos e transaccionados, modificados entre os que deles necessitam para que os seus corpos não colapsem definitivamente. Aqui vivem os enxertados, em mais de um sentido do termo. Pelo meio, um grupo de improváveis "revolucionários" que, sob o lema "Free the gene!", planeiam derrubar a barreira entre si e os poderosos, restabelecendo a democracia genética e social ao dar a todos acesso ao Ultagénio, um produto desenvolvido num dos laboratórios dos Superiores e que permitirá normalizar o genoma dos inferiores, tornando-o igual aos da classe dominante.

Esta é a sinopse que me apeteceu escrever. Clicando na primeira imagem infra aceder-se-á a outra(s).  Não quero entrar em mais detalhes do enredo pois considero que esta obra gráfica merece ser lida e possuída — termo curioso, considerando o tema... Visualmente forte, o desenho acompanha com competência a caótica agressividade (o Biopunk, lá está) espelhada nas palavras do argumentista. Mas no fim.... Não conto!!

Que filme que eu esta madrugada li!




The Twitter Song

Para uns, practicamente a essência do Twitter...


iPhone: honestidade em fundos d'ecrã (?)

Em boa verdade, não se aplicarão tais exemplos de "honestidade" apenas a iPhones mas a toda e qualquer engenhoca que nos afaste da humanidade e proximidade de certo tipo de contactos, mais tradicional. Seja como for, a ideia subjacente foi recebida.

www.makeuseof.com

domingo, 22 de janeiro de 2012

Acho que prefiro a baleia...


Star Wars Uncut: Director's Cut

Chamar-se de Uncut a este projecto é pouco verdade porque na realidade ele foi feito exactamente na base da congregação de inúmeros "cortes". Explico-me. Trata-se aqui de recriar, num projecto de crowdsourcing, o primeiro dos seis filmes da saga de A Guerra das Estrelas (Star Wars - Episode IV: A New Hope), trazido para as salas de cinema por George Lucas em 25 de Maio de 1977, por meio de segmentos de 15 segundos, empregando todas as técnicas e meios a que os participantes decidissem recorrer.

O mentor da ideia, Casey Pugh, lançou o isco em 2009 e o resultado foi ontem publicado depois de terem sido seleccionados os clips que compõem este filme de 2h03m53s de um pastiche visual acompanhado do som, música e feitos sonoros originais. Convenhamos que algumas das escolhas, exemplos supremos de lo-tech ao serviço do interesse comum, revelam a verdadeira coragem dos seus autores e exigem mesmo um esforço de imaginação por parte dos espectadores mas nem por isso o resultado deixa de ser espantoso. Actores "reais" de todas as idades (vejam, que logo entenderão...), animações em stop-motion, recortes, LEGO, desenhos infantis, bordados animados e sei lá que mais, tudo serviu para celebrar a obra original em que se basearam. Como fã da saga desde que naquele dia de Dezembro de 1977 pela primeira vez vi a famosa cena inicial na sala do Cinema Monumental, não podia deixar passar em claro o esforço desenvolvido por todos. Uma perspectiva diferente de um tão rico objecto da nossa cultural mundial é sempre bem-vinda.

Nova chamada de atenção para a página oficial do projecto Star Wars Uncut onde o filme pode também ser visto e mais detalhes se revelam, nomeadamente as comparações de cada cena face às originais. Vejam-na e digam de vossa justiça.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Telemóveis: a evolução

Não sei de quem me leia mas eu não consigo viver sem o meu espertofone, agora um modelo verdadeiramente "esperto" e, porque não dizê-lo?, user-friendly (desculpa Nokia, mas troquei-te por outra, mais sexy, simpática e disponível que tu). Um verdadeiro PC de meter no bolso, que faz tudo o que queremos (e mesmo o que dispensaríamos que fizesse). Aqui vai a sua história, iniciada nos idos de 1973, numa infografia da autoria da Wilson Electronics reproduzida no Mashable.com.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dalaiama - Best Of

Porque resido no mesmo concelho onde actua (e habita? Cascais), desde há muitos anos que sigo e aprecio a Street Art (vulgo graffiti) do Dalaiama. Não só pela presença nos locais mais inesperados nos espaços públicos das localidades que frequento, mas também pela originalidade do (seu) projecto, a figura daquilo que eu não me posso impedir de comparar como uma espécie de The Residents meets Pac-Man, já mais que justificava uma referência neste espaço em que partilho tudo aquilo que me desperta o interesse e me espicaça a mente. Aqui vai ela, na forma de um dos vários vídeos que o "artista de rua" (soa mal, não soa?) partilha na sua página do YouTube:


"Ser diferente"

Citando o meu querido Agostinho da Silva:

A única salvação do que é diferente é ser diferente até o fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele, que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

in 'Diário de Alcestes', via Citador.

Pela Liberdade na Rede (e não só)

Continuando o assunto...



PROTECT IP / SOPA Breaks The Internet from Fight for the Future on Vimeo.

Sopa na SOPA!!

Nos Estados Unidos é uma questão de SOPA. Por cá, sempre "originais", estamos numa de #PL118...
Eu digo: ABAIXO AMBOS!! (e quem os apoiar).


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

You Can't Win, Charlie Brown - I've Been Lost

Do álbum album "Chromatic" by Pataca Discos, 2011.

Globos Dourados para bloggers

Duvido que alguém crie, mantenha e desenvolva um blog tendo como finalidade algum tipo de reconhecimento, dos seus pares ou outros. No entanto, não deixa de ser agradável saber que há quem decida materializar algum tipo de (digamos) homenagem, um pouco à giza de uns Globos Dourados da blogoesfera. Destaco a iniciativa do colega blog Aventar, a primeira que realiza, intitulada "Blogs do ano 2011". Um, no propósito do próprio, "concurso de blogs com o objectivo de promover e divulgar o que de mais interessante se faz na blogosfera portuguesa e de língua portuguesa". São 30 as categorias, que vão desde "Actualidade Política (colectivos)" a "Melhor Blog Estrangeiro de Língua Portuguesa". A 1ª volta da operação estende-se até ao próximo dia 21 deste mês e a 2ª entre 23 e 28. Os vencedores (para mim são todos os citados) serão revelados a 29 de Janeiro.

Apenas tenho um reparo, ou comentário, a tecer a propósito da categoria "Desporto". Practicamente todos os candidatos se dedicam ao Futebol, pelo menos maioritariamente. Custa-me constatar que até na blogoesfera o "esférico" (ainda) constitua a primazia no seio dos outros desportos. Será uma mera questão de homofonia "blog-o-esférica"? ;)


sábado, 14 de janeiro de 2012

Muse, Uprising

Abanando o proverbial capacete, ou não, ouçam, desfrutem e pensem bem nas palavras. Porque acordar é preciso.

Gostava de retribuir

Eu sei, por experiência, que os blogs (e os bloggers) obedecem a ritmos diferentes (i.e. mais lentos; e isto não é ofensa ou crítica) dos sentidos nas restantes redes ditas "sociais", e, talvez por isso, as interacções também se desenvolvem, inerentemente, a ritmos outros. O quero aqui dizer a todos os (por enquanto?) 10 VIPs que tiveram a gentileza de se assumir enquanto sseguidores deste espaço (por vezes) pouco pacífico é que gostaria muito de retribuir, seguindo-vos de volta. Mas há um pequeninito problema, de momento incontornável: alguns de vós têm espaços na blogoesfera vedados a visitantes. É decisão que nem sequer quero começar a discutir e apenas vos quero deixar aqui, da única forma que me ocorre de momento, expressa a minha vontade de vos seguir também. Se estiverem de acordo, agradeço que comentem neste post (prometo não o publicar) e deixem um contacto a que responderei em privado, indicando o meu endereço de e-mail. Mesmo que não haja respostas, ou vontade de ter(em) mais um seguidor, não será por isso que deixarei de vos considerar menos VIPs do que sempre foram. Que tenham todos, "VIPs" ou não, um excelente fim de semana. Aproveitem o Sol que se mostra (que eu vou fazer o mesmo). :)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Emerson, Lake & Palmer, Lucky Man

Prog Rock do bom, a recordar os meus anos de 1970s. Uma amostrazinha, melosa (?) dos EL&P. Sim, tenho um fraquinho por sintetizadores...




 He had white Horses
And ladies by the score
All dressed in satin
And waiting by the door

Ooooh, what a lucky man he was
Ooooh, what a lucky man he was

White lace and feathers
They made up his bed
A gold covered mattress
On which he was led

Ooooh, what a lucky man he was
Ooooh, what a lucky man he was

He went to fight wars
For his country and his king
Of his honor and his glory
The people would sing

Ooooh, what a lucky man he was
Ooooh, what a lucky man he was

A bullet had found him
His blood ran as he cried
No money could save him
So he laid down and he died

Ooooh, what a lucky man he was
Ooooh, what a lucky man he was

"Is Facebook really doomed to die?"

Quem coloca a pergunta é o io9.com e destaco o seu artigo não apenas por se referir à mais povoada rede  mas também pela análise que faz às redes sociais em geral (o que são, como as usamos e para onde poderão ir). Vale a pena.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

The Tarantula Waltz, Majestic Jaws

Para acompanhar os momentos calmos do nosso dia-a-dia. Um livro na mão, o som e o cheiro do mar... Já lá estou.




Vi@ Tympanogram, a quem agradeço a descoberta. O link aponta para o devido enquadramento sobre Markus "The Tarantula Waltz" Svensson.

Como será?

Dá-me (muito...) que pensar, a letra do poema de O Fio da Vida. Tanta memória que evoca. Crio imagens com a semelhança de sentimentos que espelha (porque como se diante a um espelho eu estivesse postado, aqui se trata). Como será envelhecer? [já estive mais longe] Até onde irá o envelhecer? Que memórias ainda permanecerão nos tempos futuros? Que fio(s) da vida anterior se continuarão a enrolar no novelo que sou? Perguntas a que só o amanhã temporal poderá ajudar-me a responder, se ainda tiver vontade de as colocar.

Rodrigo Leão, O Fio da Vida


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Fail!

O Daytrotter agora é pago. Mas quem precisa efectivamente dele quando as alternativas gratuitas são cada vez mais diversas? Fail (repito).


A alegria dos livros

Têm uma vida secreta, os livros que residem na livraria Type de Toronto. Aqui está a prova, depois da arrumação do ano passado.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pearl Jam 20

Twenty, o filme, legendado em castelhano (nobody's perfect, I guess). ;)


Star Wars "live action" sempre avança na TV!

Parece que desta é que é. Depois de tantos anos (que me recorde, logo desde 2005) a aventar-se a hipótese de George Lucas criar uma série televisiva baseada no universo Star Wars com actores de carne-e-osso, notícias fesquinhas parecem apontar para a sua concretização cada vez mais próxima. A notícia, cito-a directamente do io9.com (atenção aos eventuais spoilers relativos a outras séries televisivas conhecidas).

Star Wars: Underworld

Producer and longtime George Lucas collaborator Rick McCallum dropped some key hints about the long-planned live-action Star Wars TV show - the one that supposedly has 50 scripts already written and is just waiting for the costs of visual effects to drop before moving forward. McCallum revealed the show's working title is Star Wars: Underworld, it is indeed set betweenRevenge of the Sith and A New Hope, that "it's about that period when the Empire is trying to take things [over]", and that the show's primary focus will be on the criminal underbelly of theStar Wars universe. McCallum elaborates:
"It's underneath what's going on. It's the criminals and the gangs. The guys who are running Wall Street, basically. The guys who are running the United States."
You can also check out the original video interview with McCallum at the link(s). [IGN via Coming Soon]

Jason Levesque

Recorda-me o traço e cores diáfanas típicas de Jean a.k.a. Moebius, Giraud. Um ilustrador a seguir.

"Fleash"

Fanfarlo, Shiny Things (Rooms Filled With Light, 2012)



Fanfarlo Oficial
Fanfarlo (MySpace)
Fanfarlo (Wiki)

Banzai #1

Conforme prometido, aqui deixo as minhas impressões sobre o recém lançado número da primeira revista nacional dedicada ao estilo e visual da Manga. Alerto já que não tenho qualquer tipo de interesse ou ligação à revista, além do de mero leitor e que muito menos sou crítico especializado na matéria. Digamos que apenas comprei um exemplar, o li e apreciei e aqui partilho aquilo que o seu desfrute me suscitou.

As estórias
Esta edição retoma as histórias do nº zero, TMG-The Mighty Gang (de Joana Rosda Fernandes) e Kuroneko (de Cristina Dias), obrigando novos leitores a ter de procurar a edição mais antiga porque, especialmente no caso de TMG o resumo incluído é insuficiente para se ter uma noção minimamente decente do que se passou no nº original, sob pena de se perder o proverbial fio-à-meada mesmo considerando a inclusão de um resumo (de novo escrito em Português de rigor duvidoso). Também os diálogos são inconsistentes na maior parte, dando às falas (de novo a escrita…) a sensação de lá estarem apenas para “compor” os desenhos, enfeitarem uns balões e pouco mais, sendo votadas ao triste papel de meros acessórios minimalistas. Como exemplo, basta seguir a quebra na linha narrativa iniciada na página… (esperem, que página é, mesmo? Deixa cá voltar ao início da revista e começar a contar, que os editores esqueceram-se de nos facilitar a vida, imprimindo a respectiva numeração, quer nas pranchas quer nas páginas, elas próprias) 4, em que a Sara pergunta à Joana “Porque queres ir a Inglaterra?” e meia dúzia de quadrados depois esta se parece contentar com a resposta “(…) estou à procura de uma pessoa.” ficando o assunto em suspenso e passando a Sara a outros considerandos. Adiante. Sem querer spoilar demasiado o enredo, a introdução aos poderes de cada um no trio poderiam ser-nos apresentados não tão de supetão, não percebendo bem o porquê da dispersão com que se manifestam ou mesmo da sua coerência (veja-se a luta de Joana Mubarak contra um demónio leonino (sic, juro) com pretextos tão fracos (é fazerem o favor de comprar a revista e lê-la, que mais não conto). O cliffhanger no final da “Missão 03” merecia uma indicação do tipo “Continua no próximo número” bem como a tradução da expressão japonesa com que a Sara se apresenta; a revista não pode dar-se ao luxo de se dirigir somente a geeks, pensando antes que todo o tipo de pessoas (e de todas as idades) a irão potencialmente ler.

Sobre Kuroneko a coisa ainda é mais difícil de descrever. Aquilo que até foi uma boa surpresa, relativamente falando, no número 0, aqui está montada de tal forma e numa sequência tão surreal (é o mínimo que posso escrever) que quase se lhe perde o sentido.


Pandora’s Song
Um destaque especial para a história inédita escrita por Rita Marques, com desenhos desta e de Inês Pott, é o (di-lo a própria revista) “(…) primeiro one-shot de novos autores proposto à NCreatures (…)”. Para mim constitui a suprema surpresa positiva desta edição, dando-me azo a comentar que se aqui se trata de ‘novas obras e novos autores’ (sic), então esta dupla criadora de Pandora’s Song consegue ultrapassar, e à dita légua, as duas obras repetentes na Banzai... Direi mesmo que o preço de capa é só por si justificado à conta delas. Donas de um traço escorreito, elegante e homogéneo, com uma muito subtil sugestão de sensualidade, acompanhado de um bom argumento e ideia originais através de todos os quadradinhos, o enredo tem princípio-meio-e-fim (perdoem-me o lugar-comum). Arrisco mesmo a dizer, algo cinicamente, que as consagradas deste nº 1 da Banzai são efectivamente a Rita e a Inês e não as autoras das duas histórias repetentes. É neste nível de produção e resultados que a revista deve apostar e apontar a sua mira doravante. Digo-o como seu leitor pagante: é isto que quero continuar a ver em edições futuras e é por estes caminhos de exigência e qualidade que a NCreatures deve seguir se quiser sair do nicho de “objecto feito para amigos e conhecidos-de-conhecidos”. Só assim poderá fazer-nos desembolsar futuramente outros tantos múltiplos de €5,50.


Aprender Manga
Volto a dar uma de cínico dizendo que esta nova secção se deveria antes chamar de “Aprender Manga e Bom Português”. Curiosa, mas nada mais há a dizer da sua utilidade. Espera-se mesmo que alguém se torne um artista gráfico especializado no traço à japonesa só porque a acompanhe? Negativo. Não menosprezando o valor do didactismo da ideia, considero que mais bem ocupadas seriam estas 9 páginas se, antes, nelas estivesse impressa outra história curta, no género de Pandora’s Song. Ou os tais novos talentos (no que me concerne sempre pensei que novos eram eles todos e não apenas a Rita e a Inês) não são assim tantos ou de qualidade mínima comprovada para evitar pô-los a NCreatures à espera do nº 2 da revista? Digamos que aqui se trata de um filler (“enchedor de chouriços”, à portuguesa, e desnecessário, repito, mesmo levando em conta que se trata do resultado da colaboração de alguém que dá formação académica no âmbito do Manga).


Showcase
Amostra de dupla página com desenhos de Marta Patalão. De novo, e pela amostra, fico curioso e a perguntar-me como seria uma história completa desenhada por esta autora, de tal forma gostei do resultado. Para mim, mais sentido faz este showcase, do que o dispensável pseudo-didactismo da secção a que me refiro anteriormemte. A repetir, mas apenas se mais nada tiverem para oferecer aos leitores.


Considerações finais
Não bastam uma capa nova-rica e uma impressão em papel decente para se fazer uma boa revista de banda desenhada em estilo Manga, ou outro. Muita coisa há ainda a limar e corrigir em edições futuras da Banzai, isto se a NCreatures quiser aumentar (no mínimo, manter?) uma audiência fiel e interessada no seu produto-de-inspiração-nipónica-em-versão-portuguesa. Para mim continua a ser inadmissível que a língua que usamos para comunicar seja tratada de forma tão amadorística. O seu uso correcto deveria ser revisto e bem analisado antes de ser colocado no papel. Assim como saiu (repito: pela segunda vez) parece mais um fanzine glorificado que uma revista que se quer (?) séria. O tratarmos aqui de um objecto que lida maioritariamente com o desenho não pode ser desculpa para que o texto seja tão displicentemente — ingenuamente? — (mal) tratado. Fico com aquela sensação do "sabe-a-pouco". Resumindo: olhos grandes e onomatopeias apenas não fazem uma obra de manga. Lamento (mas prometo adquirir o #2).




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

É uma anarquia!

Nem por isso. É somente AXE (Body Spray) para mulheres:

"A devida educação"

Das coisas que mais custa ver é uma pessoa inteligente e criativa, quando nos está a contar uma opinião ou um acontecimento, ser diminuída pela falta de vocabulário - ou de outra coisa facilmente aprendida pela educação.
A distribuição humana de inteligência, graça, sensibilidade, sentido de humor, originalidade de pensamento e capacidade de expressão é independente da educação ou do grau de instrução. Em Portugal e, ainda mais, no mundo, onde as oportunidades de educação são muito mais desiguais, logo injustamente, distribuídas, é não só uma tragédia como um roubo.
Rouba-se mais aos que não falam nem escrevem com os meios técnicos de que precisam. Mas também são roubados aqueles, adequadamente educados, que não podem ouvir ou ler os milhões de pessoas que só não conseguem dizer plenamente o que querem, porque não têm as ferramentas que têm as pessoas mais novas, com mais sorte.
Mete nojo a ideia de a educação ser uma coisa que se dá. Que o Estado ou o patrão oferece. Não é assim. A educação, de Platão para a frente, é mais uma coisa que se tira. Não educar é negativamente positivo: é como vendar os olhos ou cortar a língua.
O meu pai, à maneira de tantos portugueses, chorava quando dizia que Portugal só precisava de "um bocadinho de educação". Ele pensava que a educação tinha de ser acrescentada. Eu, seguindo a lição dele, choro que tenha sido tirada. Vem dar ao mesmo. A educação é-nos devida. Quem nos paga fica a ganhar com ela.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (5 Ago 2011)'

Peanuts: uma paródia na Abbey Road

vi@ Wooster Collective

Herb Ritts

David Bowie fotografado por Herb Ritts

Não desistir!

Um projecto para a Vida (o dia-a-dia)...


Afinal o Mundo acaba ou não acaba em 2012??

Imagem Flickr/theilr

domingo, 8 de janeiro de 2012

Desire // Under Your Spell

Um dos temas da competente e interessante banda sonora do filme Drive (2011). Um thriller que também é uma história de amor e onde Ryan Gosling tem um papel que o define como um dos maiores da sua geração, numa interpretação dominada por uma contenção que em nada diminui a pujança do seu personagem. Sabe bem, passar por um espectáculo destes, quando o enredo propiciaria um exagero de meios e interpretações nos quais o seu director, Nicolas Winding Refn, fez o favor de não se deixar cair.




I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

You keep me under your spell
You keep me under your spell
You keep me under your spell

You keep me under your spell
You keep me under your spell
You keep me under your spell

Hey!
Ya
I was wondering, you the difference between love and obsession?
No...
And what's the difference between obsession and desire?
I don't know...
Do you think this feeling can last forever?
You mean, like, forever ever
For ever ever
For ever ever
For ever ever
For ever ever
Sure
Oh God, I hope so...
Me too.

I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

You keep me under your spell
You keep me under your spell
You keep me under your spell

You keep me under your spell
You keep me under your spell
You keep me under your spell


la la la na na
la la la na na
la la la na na na

la la la na na
la la la na na
la la la na na na

la la la na na
la la la na na
la la la na na na

la la la na na
la la la na na
la la la na na na

I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

I don't eat
I don't sleep
I do nothing but think of you

Positivo

As coisas estão a começar a correr-me bem. Yay!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Diana's Words: Measuring Time

Partilho porque vale a pena ler.

Diana's Words: Measuring Time: Photograph courtesy of my sister, Sharon Greco, from her Carolina heaven. i can see you there waiting where y...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

WU LYF // Heavy Pop

Mais uma banda de promissores (digo eu, mas não só) rapazes oriundos daquele viveiro musical chamado de Manchester. O tema tocado no passado dia 4 deste mês no programa de David Letterman é a última faixa do primeiro (e até agora único) registo oficial da banda, Go Tell Fire to the Mountain. A reter.

P.S.: Já agora e a título de curiosidade, antes de começarem a magicar se o nome da banda significa alguma coisa, WU LYF significa "World Unite/Lucifer Youth Foundation". Pronto. ;)



É tão mau, que é tão bom... SPACEKISSER ستار تريك

Diria trata-se de uma paródia... vulcânica (mas não digo). Um inacreditável, surreal (além de ser árabe) spoof à série televisiva Star Trek - Caminho das Estrelas. #LOLI



Cinema: Ficção Científica e Fantasia a ver em 2012

São 70 os destaques que o io9.com divulga na área do cinema neste ano. Sendo FCF duas das minhas temáticas preferidas da Sétima Arte não posso deixar de aqui apontar para o artigo original: 70 Science Fiction and Fantasy Movies to Watch Out for in 2012. Como sempre, muitas das propostas, à partida aliciantes e prometedoras, acabam, ao serem materializadas na "película" (expressão cada vez menos adequada na era do cinema digital), por se revelar autênticas desilusões. Em inícios de 2013 cá estaremos para confirmar ou negar esta premissa. Entretanto: boas fitas!


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Youth Lagoon // July


Youth Lagoon - July from Tyler T Williams on Vimeo.

Joy Division - Twenty Four Hours

Um tema do segundo e último álbum da banda, Closer, para mim o mais importante na curta obra dos Joy Division. A letra do meu destaque musical (mais uma vez...) cola-se-me como se tivesse sido escutado no mais fundo da alma e do ser. Qualidade do espectador atento da vida que foi Ian Curtis ou a prova de que a Vida dá voltas que por vezes vão desaguar nos sentimentos já por outros antes sentidos e aqui tão magistralmente aplicados numa canção?




So this is permanence, love's shattered pride
What once was innocence, turned on its side
A cloud hangs over me, marks every move
Deep in the memory, of what once was love

Oh how I realised how I wanted time
Put into perspective, tried so hard to find
Just for one moment, thought I'd found my way
Destiny unfolded, I watched it slip away

Excessive flashpoints, beyond all reach
Solitary demands for all I'd like to keep
Let's take a ride out, see what we can find
A valueless collection of hopes and past desires

I never realised the lengths I'd have to go
All the darkest corners of a sense I didn't know
Just for one moment, I heard somebody call
Looked beyond the day in hand, there's nothing there at all

Now that I've realised how it's all gone wrong
Gotta find some therapy, this treatment takes too long
Deep in the heart of where sympathy held sway
Gotta find my destiny, before it gets too late

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Guillemots - Dancing In The Devil's Shoes

Um tema muito meu (deveria antes escrever "muito eu"). Gosto muito do seu tom, da nostalgia que passa por estes sons, mas talvez ainda mais das palavras, que se me parecem ajustar que nem uma luva (ou que nem os tais sapatos do Diabo; a verdade é que já começei a (tentar) descalçá-los...). Destaquei os versos para mim mais significativos.





Miles above the ground below
No particular place to go
Flying higher

Stumble back home to the news at 10
Catch a thought
Let it go again
Flying higher

It's a long way down
Down's not where I want to be

And if these days would never end
If laughter was my very oldest friend
Not a growing trend
Where what I have I always tend to lose
By dancing in the devil's shoes


The clock strikes 10 at the edge of doubt
Nothing I know is my world right now
Play on, play on

And could I see my soul turn blue
Cross the sun
Get burnt for you
Play on
Play on

It's a long way home
When home is the violet sky

And there's a torm in every bottle of wine
There's a ghost that finds me every single time
I think of the games we'll miss
The playground and the avarice

Oh I should learn to know what to keep
What to let go
Talking out loud is not a good thing to do
When you're dancing in the devil's shoes


And I wish your face was just your face
And not the moonlight's chosen resting place
How can the world compare?
It's just a planet when you're not there


Come watch me hit the ground
With the most fantastic sound
Talking out loud is not a good thing to do
When you're dancing in the devil's shoes
Dancing in the devil's shoes

Miles above the ground below

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

"Esquecer é a chave para uma mente sã"

Quem o afirma é a revista Scientific American Mind no seu número deste mês. "Forgetting is Key to a Healthy Mind", escrito por Ingrid Wickelgren, parte da premissa de que uma mente sã necessita do processo do esquecimento (selectivo) para melhor se poder lidar com a informação que dá mais sentido ao nosso mundo, abrindo caminho para os pensamentos que têm verdadeira importância e valor, o que inclusivamente ajuda nos processos de recuperação emocional (mm... onde é que eu já ouvi isto?), tendo como base estudos científicos que pela primeira vez parecem dar suporte à teoria freudiana da repressão segundo a qual os pensamentos indesejados seriam por nós relegados para o subconsciente, apontando mesmo para a utilidade do processo. Aqueles que o não conseguem de alguma forma fazer, tendendo a permitir que certos pensamentos lhes ruminem na mente, são as mais prováveis vítimas de depressões (déjà vu, de novo...). Ou 'falta de travões nas intrusões mentais', como a autora bem refere.

Uma leitura interessante, para não dizer imprescindível para entendermos alguns dos processos do funcionamento da (nossa) mente humana. Infelizmente e apesar da extensão da parte reproduzida no site, teremos de adquirir a revista para ler todo o artigo. Fica o destaque, se é que não me esqueci de alguma coisa...


The Legendary Tigerman & Guests - Coliseu

Mais uma boa notícia da produção Made in Portugal (e agradabilíssima surpresa) este DVD editado em exclusivo pela revista BLITZ no seu número deste Janeiro de 2012. É o filme, dirigido por Filipe Cunha Monteiro, dos 27 temas que o Paulo a.k.a."Legendary Tiger Man" Furtado partilhou no seu espectáculo no Coliseu dos Recreios de Lisboa em 22 de Janeiro de 2011 e para o qual convidou uma panóplia de artistas que com ele colaboram, mais ou menos habitualmente, como Dead Combo, Lisa Kekaula (Bellrays), Claudia Efe (Micro Audio Waves), Rita Redshoes, Wraygunn e João Doce. Vale todos os €6,90 + €2,90 da revista. Corram a comprar antes que esgote (não se arrependerão).




Banzai Nº 1 à venda

Só hoje tive conhecimento do lançamento do nº 1 da revista portuguesa de manga Banzai, lançada pela NCreatures. Agradeço a notícia ao Rui Pires, que teve a amabilidade de comentar o meu post de há quase um ano atrás a propósito do número "zero" da publicação. À venda nas lojas FNAC, o exemplar mais recente foi lançado no passado mês de Novembro na loja do C. C. Colombo, com a presença das autoras Manuela Cardoso, Joana Rosa Fernandes, Cristina Dias, Rita Marques e Inês Pott.

Assim que tiver adquirido o meu exemplar aqui virei sobre ele escrever, com o detalhe que merece. Assim de imediato, um par de alterações são evidentes: a revista passou de bimestral a trimestral e o nº 1 conta com 100 páginas, ao invés das inicialmente anunciadas 120. Uma boa notícia neste início de 2012 e uma iniciativa a, de novo, aplaudir no âmbito do muito escasso mercado português de revistas desta temática/inspiração cultural. E pelo calendário (e as contas não me falham) o nº 2 da revista deverá chegar às lojas já no próximo mês de Fevereiro.


domingo, 1 de janeiro de 2012

Acorda 2012: mãos à obra!

Faço meus os desejos de Paul Sizer para este 2012, citando os seus votos:

A challenge for 2012:
Everyone who says that they dream of a better future needs to wake up and start making that future of their dreams.
Make words into action.
Make plans into projects.
Make desire become fulfillment.
Sitting around and wishing for a better world needs to be replaced with going out and getting your hands dirty and getting stuff accomplished.
We’ve been entitled enough; let’s start earning the future we need.

Ilustração Paul Sizer Design

História(s) Alternativa(s)

Matthew Buccholz desenha cartazes nos quais um certo tipo de História alternativa nos mostra invadidos por monstros quasi pré-históricos, zombies ou alienígenas invasores. Tudo com aquele ar retro dos postais do séc. XIX ou das ilustrações dos anos de 1950s do século seguinte. Vale bem uma visita à página Etsy do artista. Notícia original via artigo do Retronaut.

The Hustle and Bustle of Grand Broadway

National Parks Service: The Grand Canyon

The Columbian Atomic Space-Craft

Krgyyx Threatening the World

The Menacing of the East River Bridge

Homens e Mulheres no Cinema

Vou começar 2012 cinefilamente recordando estes ícones da tela das nossas projecções...



Bem vindos ao quarto 2012

Então isto é que é 2012? Igual a 2011 só que um pouco mais à frente no relógio e mais perto de tanta mudança que vai ocorrer. Ainda estou para perceber como é que estas passagens ainda são motivo de festa para tanta gente. Tudo e qualquer coisa serve de pretexto para se gastar o que se tem e o que se não tem.

Feliz 2012!