terça-feira, 16 de novembro de 2010

E se...?


Quem não conhece Dilbert (http://www.dilbert.com/)? [O quê, não o conhece? Tomarei a devida nota...]

Mesmo para os que o conheçam, o nome do seu autor, Scott Adams, poderá não surgir imediatamente nas mentes esclarecidas e/ou ou não ser dos mais badalados (não lhe retiro importância por isso, simplesmente por vezes os personagens tomam precedência sobre os seus criadores; veja-se o caso da raça humana e do seu criador: alguém duvida quem é o mais importante?).

A verdade é que tenho de lhe conceder o devido destaque, relegando Dilbert para outras águas. Tudo a propósito do artigo que ontem publicou no seu blog, intitulado Facebook Killer.

Não sei se alguém que me (não) leia sabe o que é, alguma vez viu, ou usou, o facebook/FB — tenho sempre esta dúvida existencial sobre se o deverei referir com 'éfe' maiúsculo ou não. Seja como for, certo é que o logótipo oficial apresenta todas as letras em minúsculo. Next!

Brincadeira(s) à parte, o FB lida principalmente, como muito bem assinala o autor, com o nosso "passado". Mas, e que tal se a alguém ocorresse a criação de semelhante sistema, mas um no qual apenas abordaríamos o nosso futuro?

Esta é a premissa de Scott Adams — e aqui é o seu passado de economista que vem mais ao de cima, que o do autor de comic strips —, que alia a Publicidade à antecipação dimanada dos utilizadores de um tal sistema... futurista e do texto que aqui pretendo salientar: é óbvio que a informação futura é (ainda) muito mais valiosa que a pretérita. Se esta, que damos de bandeja nos facebooks e Twitters desta Internet, já gera os interesses económicos e valores que gera (a não esquecer, nem de propósito, a recente estreia do filme sobre o FB e o seu criador, Mark Zuckerberg, "The Social Network", dirigido por David Fincher), imagine-se então se existisse um FutureMe (ou FuturoEu à portuguesa) em que os nossos seguidores, publicitários incluídos, saberiam de antemão quais seriam os nossos próximos passos ou projectos? Impagável! (diriam eles.)

Condizente com a sua conclusão...
Imagine how different society would be if most people started sharing their plans. I think it's a world changer, on par of importance with the invention of capitalism, and the rule of law.

...pergunto eu se a sua ideia, talvez não tão futurista ou inexequível quanto possa transparecer de uma leitura superficial, não será provavelmente algo que já deva estar a ser estudado, efectiva mas sub-repticiamente, para aplicação nas nossas vidas?

Teorias da conspiração? Mm... quem sabe. A verdade é que o mundo visto em Blade Runner já esteve mais longe de se concretizar...

E toda esta... especulação (?) intelectual vinda de um... humorista? WOW!

Sem comentários:

Enviar um comentário