terça-feira, 17 de maio de 2011

Há que admiti-lo

Abertamente ninguém o admitirá — exceptuando, provavelmente, os próprios... — que ninguém consegue viver sem os "políticos". [pausa para ouvir o ribombar discordante] Numa época em que parece que cada cidadão tem em seu poder a capacidade de "poder", a (minha) verdade é que, se colocados perante a posição de ter de executar, organizar e gerir um país, a maioria decliná-lo-ia. "Eu? Chatear-me com isso? Safa!" (exclamações que imagino ouvir da(s) sua(s) boca(s)). Não é o meu caso há mais de 20 anos, mas recordo as famosas "reuniões de condomínio" e a seca com que encarava essas horas. Detalhes nem é preciso mencionar porque cada qual terá as suas experiências (traumatizantes, certamente) desses eventos. Estar à frente do eufemístico "Destino da Nação", para mim, é então como uma espécie de gestão dum condomínio, só que aqui os vizinhos (os concidadãos) estão mais à vontade a mandar vir com o Administrador (i.e. os políticos em geral) mas suspeito que odiariam (e evitariam) ter de ser eles a ocupar o lugar. Mas como só se tem direito a abrir a boca de 4 em 4 anos... Pensando bem talvez não seja assim tão mau...

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