sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Adeus. Olá. Até um dia.

Faz amanhã seis anos que partiste.
Ainda recordo vividamente a última vez que te vi, naquela cama. Ajudei-te a mudares de posição e não esqueço as caretas que fazias (de dor). Mal sabia que seria a última vez que te veria, naquele sábado à tarde. Sinto-te a falta e não a sinto (estranho...). Pelo menos, não sempre. Se te dissesse que me fazes falta, acreditarias? Provavelmente, não. Não interessa. Acabaram-se os teus sofrimentos há seis anos, isso é que conta. Tanta coisa se passou entretanto, que acho bom que não assistisses, ou estejas a assistir (directamente?), a tudo isto.
Falaremos disso (se quiseres) quando nos encontrarmos.
Pai.

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