Viajo muito e ininterruptamente. Dentro de mim, principalmente (para mal dos meus pecados).
Aviso à navegação: é de esperar muita turbulência. Apertem os cintos.
IMPORTANTE: Não se devolvem bilhetes.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Das relações
Relações. Ralações.
Diz-se (por vezes sente-se) que andam de mãos dadas. Confesso que nunca me considerei bom em termos de relacionamentos. Por mais pessoas que tivessse encontrado até hoje, o meu senso auto-crítico — disfarçado de pouca auto-estima? — sempre me fez considerar que poderia ter sido melhor em relação a quem encontrava. Não me refiro a relacionamentos afectivos ou de amor mas a relacionamentos tout court. À interacção entre pessoas, àquilo que se dá e se recebe. Sem assim o querer ou planear, por vezes sentia que recebia mais do que dava, num desequilíbrio de emoções. Alterações várias têm-me levado a pensar nisto e na forma como mudá-lo. Porque tenho de o mudar. Já o estou a mudar, com naturalidade. A vida corre ao longo dos dias e dias, não esperando que lhe alcançemos o ritmo. É pegar ou largar (a meio do percurso).
Estou finalmente a passar por uma fase de grandes transformações, a maioria delas na sequência de um processo consciente de que não mais podia continuar como até aqui. De alguma forma parece que esta fase da vida estava à espera de acontecer (programada? Demasido Inception? É possível). A verdade é que sinto que, doravante, serei aquilo que nunca devia ter deixado de ser. Eu.
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