A autora que me perdoe mas tenho de aqui partilhar o post que (me/nos) escreveu num certo dia, num certo blog. Aqueles tempos já passaram mas nunca os esquecerei. Voltarão? Gostava, amava, que sim. Quem sabe, não nos reencontraremos e nos amaremos de novo (como nos amámos)?
Nada está escrito, excepto estas, e outras, palavras que trocámos naquele espaço só nosso. A nossa e-casinha, como lhe chamei...
Casa
(29 de Junho de 2010)
Esta casa é sagrada.
Tem tudo o que somos, o que fomos.
Esta casa é sagrada.
Está cheia do que sempre me pareceu ser Amor.
Esta casa é sagrada.
É nossa.
E nunca vai cair.
Eu nunca a vou esquecer.
Transforme-se no que se transfomar (se se transformar), quando a uso para voltar atrás no tempo vejo todas as palavras ditas e em todas as palavras todos os dias do que passou.
Não a chamei 'casa' com leviandade; era um passo para 'a' material.
Esta casa tem plantas
Que acarinhámos.
Esta casa é um Templo
(Como um dia nos chamaste).
Esta casa, como qualquer uma, permite o Regresso.
Esta casa é sagrada.
Tem tudo o que somos, o que fomos.
Esta casa é sagrada.
Está cheia do que sempre me pareceu Amor.
(e por isso só posso ficar feliz)