terça-feira, 29 de maio de 2012

Frases

The world is always ready to receive talent with open arms. Very often it does not know what to do with an octopus.

— Albert Enstein

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Mariana ainda precisa de todos


A Mariana ainda carece da nossa ajuda. O sistema elevatório que lhe facilitará a vida custa cerca de €15.000 (mínimo). No fabuloso espectáculo de sábado, na Voz do Operário, conseguiu-se reunir parte do montante necessário.

Acrescido da quantia que almas generosas puderam entregar pelo NIB indicado no blog e na página do facebook, mesmo assim ainda falta muito a percorrer até se conseguir o objectivo (ajudar efectivamente uma criança e os seus pais a terem uma vida de menores tribulações).

Vamos ajudar (mais) a menina? Acredito que se vai conseguir e que palavras como as minhas não serão inconsequentes. :)

Demagogia política

demagogia 
(demagogo + -ia
s. f.
1. Preponderância do povo na forma do governo.

2. Abuso da democracia.

3. Dominação tirânica das facções populares.

4. Discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político.


Poucas vezes aqui tenho abordado temas ditos políticos. Volto ao tema porque desde há alguns dias que vejo um semi-discreto autocolante do P.C.P. (acho que é a segunda vez que me refiro directamente a um partido político, pensando bem) afixado sobre os mapas do trajecto dos comboios da Linha de Cascais da C.P., que diariamente frequento. Transmite uma mensagem contra a tão falada, e sempre adiada, privatização da Linha.  Nele lê-se isto:
Privado é para alguns.
Público é para todos. 
Fiquei com vontade de aqui registar a ideia que me ficou depois de mais uma vez o ler. Demagogia pura. Da dita "esquerda" ou da dita "direita" do espectro político (mas também em todas as outras actividades humanas) a demagogia é algo que me deixa enojado. Primeiro, porque quem a escreveu/concebeu se toma por iluminado a pregar à plebe verdades que esta parece não saber, e, segundo, toma quem a lê julga tomarem-no por tolo(s).

Privado é para alguns e público é (que) é para todos? WTF? Pensava que o uso da Linha fosse para "todos" os que pagassem o serviço mediante o respectivo título de transporte ou assinatura mensal! Se a Linha for privatizada, passarei a ser proibido de a usar? :O É melhor rezar para que se mantenha "pública", pois só assim todos a poderão frequentar e dos seus serviços usufruir? Parece ser isto que o P.C.P. quer que se pense. Que ideia mais infeliz e que chavão mais ilógico e ignorante aquele partido poderia ter concebido!

Pensava que o conceito de 'privado' e 'público' se referisse à propriedade, gestão e operação de um serviço  — porque é de um serviço de aqui se trata  — e não ao seu uso. Posta a questão da privatização do serviço ferroviário na Linha de Cascais (ou noutras linhas) nestes termos, qualquer incauto ingénuo ficará a pensar que, de facto "privatizar" é demonizar e que o público é que "é fixe!", porque apenas nesta segunda situação todos poderão entrar num comboio da C.P....

Mais contente eu ficaria se o P.C.P., em vez do seu egoísmo político, se insurgisse contra as péssimas condições de segurança na operação diária da Linha, na cada vez mais sentida má qualidade do seu serviço, ou da degradação a que o parque ferroviário tem vindo a ser alvo, sem que alguém se indigne. Mas não. Segurança, qualidade e outros "luxos", são alheios à "luta" deste tipo de "esquerda". O partido mais monolítico e cego à(s) realidade(s) contemporâneas que conheço, considera preferível tomar os utentes por idiotas, não mais conseguindo produzir que um auto-colante dirigido a infantes pré-escolares, ao invés de se dirigir e despertar adultos melhor informados.

A C.P., como qualquer outra empresa de transportes a operar no nosso país, devia ser privatizada e o mais depressa possível. Serei ingénuo ao acreditar que só assim o utente se passe a sentir verdadeiramente digno de ser servido em condições? Ou apenas temos o direito de pagar-e-calar para empresas indigentes (e indigentemente geridas, acrescento) continuem a arrastar-se?

É que me custa imenso pagar mensalmente €68,25 e depois sentir que me tratam como se eu é que estivesse a fazer-lhes um favor!

Se a linha fosse privatizada, indignações partidárias como esta deixariam de fazer sentido, pois que a resolução das situações, a existirem, seria da responsabilidade dos seus proprietários e não do "governo" (logo, saindo da vossa esfera de intervenção, não é?), que, redundando em reclamações do público pagante, por certo as quereriam ver resolvidas com a maior brevidade possível (admitindo que permitissem que elas acontecessem, de todo). Acresce que, como se diz popularmente, "quem não tem dinheiro, não tem vícios" e assim sendo, e estando o nosso "Estado" na penúria em que está, para quê insistir em ser dono de algo que não pode pagar? Faça como "nós" (o povo, sim): venda a quem pode, deixe-se de magalomanias e viva com o que pode manter! E só.

Ao P.C.P. só me resta desejar (utopia, eu sei...) que passe a pensar em pessoas e não em hegemonia política e que deixe de se considerar paladino de idiotas que precisem de um "paizinho" político e abstracto para cuidar de si. Eu, de todos os defeitos que sei ter, ainda consigo usar a minha cabeça. Dispenso-vos (aos políticos de esquerda e aos de direita)! SHOOO!!
Mas divago, que este blog não é político... ;)

domingo, 27 de maio de 2012

Os gatos drogam-se?

Tenho sete gatos e apenas três deles costumam sair ao jardim (os outros só lá vão quando se me escapam e se não vão mais vezes é porque se tornam algo incontroláveis ao ar livre...). Fiquei curioso com esta "erva de gato"/catnip (que, por sinal não tenho plantada) depois de ler este artigo do io9 e de ver o vídeo infra. "On and off" (digamos), tenho lidado com muitos gatos desde criança mas nunca antes me tinha apercebido destas reacções! (Sempre o distraído, talvez) Os que conheci e tenho/já tive nunca os vi comer mais que o escalracho ou uma ocasional outra erva, sempre sem estas reacções psicadélicas. Era capaz de os fazer felizes, apesar de ser contra estupefacientes de qualquer género...


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sou um sintetizador

Cheguei a esta conclusão enquanto lia a simpática mensagem que o Dalaiama me dirigiu no facebook. Ainda lhe não respondi — receio que a resposta venha a ser demasiado longa para lha dar assim, "de repente"  (Dalaiama, puseste-me a pensar no(s) assunto(s)) —, mas aqui e noutros locais que mantive e/ou ainda mantenho noutros planetas do espaço cibernético, admito que o meu papel, voluntário, tem sido mais esse, o de pegar-aqui-pegar-ali e despejar depois os pedaços encontrados nesta espécie de amálgama nova que dou a ver, reflexo daquilo que eu próprio sou, como indivíduo. Talvez seja uma forma de compensar (?!) a falta de criatividade para outras aventuras? Preguiça para criar? No fundo, quem sou eu, para me arrogar a tal? Continuarei a sintetizar...

(foto daqui)

Beach House, The Hours

Life's a mess e depois ouve-se isto...




Can I wait the hours
'til you find me
Climb up to the tower
So that you could see

Violence in the flowers
Where they found you
Can I wait the hours
Would it be untrue
Climb up to the tower
So that you could see
All across the hours

Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't care about me
Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't leave without me

Frightened eyes

Made in your reflection
So that you could feel
Mad in your intentions
Fear it isn't real
All the recollections
Spinning in a field
Left in your possession
'til it isn't real
You say it isn't real

Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't care about me
Frightened eyes
Looking back at me
Change your mind
Don't leave without me

Frightened eyes

Deeper than you and me
It's farther than you could see
Is it too much to ask you
It's all in a glance you'll see
It's deeper than you and me
It's all in a glance you'll see
It's farther than we could be
It's deep than you and me

Frightened eyes

quinta-feira, 24 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

The Residents strike again (de certa forma)

São, e não são, os The Residents que motivam este texto. Explico. Aliás, como (começar a) explicar seja o que fôr que se relacione com a banda sem incorrer em erros de interpretação e análise? Já algumas vezes aqui desabafei sobre este desafio, mas mesmo assim não desisto. Volto ao tema porque foi na passada semana anunciada uma novidade (aliás, duas).

A primeira foi ter sido anunciado com mais detalhe o nome (será mesmo o nome? Dúvida existencial) de um dos membros do actual trio. Depois do vocalista Randy Rose (que continuo a insistir tratar-se na realidade do Homer Flynn), agora sabemos o nome do autor da maioria das composições da banda que neste 2012 festeja 40 anos de existência. O teclista já nos tinha sido apresentado pelo Randy durante as performances da obra Talking Light de 2010 (ouvir a faixa nº 3, "Meet the Band", do 1º CD do álbum de 2011 "Talking Light at Bimbo's") como sendo "Chuck" mas agora sabemos que se chama oficialmente Charles "Chuck" Bobuck (aqui a página no facebook).

A segunda novidade é o lançamento do primeiro trabalho a solo do Charles Bobuck, em CD. Codgers On The Moon (doravante CotM) é o seu título mas a presença e o espírito da totalidade da sua banda de origem são confirmados na página oficial com a simples referência, cito, "The Residents present A Bobuck Contraption". A disponibilização pública do trabalho esteve anunciada para o passado domingo, dia 13 de Maio (data da criação do associado website), mas foi adiada para "...durante esta semana". Mas não apenas o nome completo do Charles se sabe desta vez. A origem da sua alcunha, uma espécie de biografia acompanhada de algumas fotos com excertos de temas e sons dos The Residents, bem como referências a estórias e experiências comuns na carreira do agora trio originário de Shreveport, Louisiana, terão de ser consultados — por via das dúvidas e antes que alguém se arrependa, já gravei tudo — nas 17 páginas do sítio online.

Falando em tecnologias (agora musicais) destaco, por ser tema que me é sempre querido, a área "Synth City" na qual o Charles Bobuck nos conta a história de como se começou a interessar por sintetizadores e electrónica a eles associada. Curiosa é também a ligação (que desconhecia até agora) da banda com um dos teclistas-chave de uma das formações dos The Mothers of Invention do Frank Zappa, Don Preston de seu nome, e cujo sistema modular Moog (um à época extremamente volumoso, caríssimo e algo raro sintetizador) acabou por ser usado pelo próprio Don no álbum Eskimo de 1979. Detalhes saborosos associados a uma banda que até na área dos instrumentos sempre primou pelo uso vanguardista e pioneiro de "geradores de sons", tantos deles nem sequer concebidos originalmente como instrumentos ditos musicais.

CotM tem a particularidade adicional de ter sido concebido com recurso a dois iPads, um deles a controlar um sistema Mac e 0  outro como fonte de som independente. Mal posso esperar para ouvir o resultado.

Charles "Chuck" Bobuck, o artista

Codgers On The Moon, capa na única versão (ficheiro) ainda disponibilizada

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Stroopwafels, para que vos quero(?)

Comia-vos desde há quase um ano a esta parte mas desconhecia o vosso nome (o pacote, só lhe pegava para abrir e não para ler...). Hoje, na sequência de uma conversa no Twitter lá me vi "obrigado" a investigar-vos. Claro que já sabia que vocês nasceram na Holanda. E pouco mais. Acabei por dar com este artigo (apetitoso, diga-se) sobre vocês: Stroopwafel - Que rico biscoito de pobres.... Para quem queira saber, podemos encontrar-vos à venda na cadeia Lidl de supermercados.


É Surf, é Nazaré! Garrett McNamara rides 90 Foot Wave! New World Record

Requer ballz do tamanho da própria onda... Os detalhes (com o recorde entretanto já confirmado pelo Guiness):

It seems that Garrett McNamara just broke the world record for largest wave surfed by successfully navigating this 90-foot wall of watery death in Nazaré, Portugal. The previous record—77 feet—was set by Mike Parsons in 2008. The Song is Ricochet by David Michael & Lee Pomeroy.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Analysis: BankSynths Vintage Instrument Tour (Part 2)

Não podia deixar de reproduzir a 2ª parte do instrutivo e curioso vído que aqui mencionei.


Analysis: BankSynths Vintage Instrument Tour (Part 1)

Falo aqui algumas vezes no Mellotron, um instrumento de teclas electro-mecânico usado inicialmente por grupos de Rock Progressivo. Neste vídeo, entre outros sintetizadores, fala-se no funcionamento de um, o usado pelo teclista Tony Banks dos Genesis. Portador de um exclusivo e característico som, era um autêntico pesadelo de afinação e uso em espectáculos "live". Temperamental, como tanta coisa bela.


Storm Corrosion, o Prog Rock actual passa por aqui

Tinha-o em meu poder há uns dias mas só hoje lhe dediquei tempo para uma audição completa. A primeira. Como todas as primeiras impressões, esta (também) foi indelével. E marcantemente positiva, devo acrescentar. Mas deixem-me começar pelo começo. Storm Corrosion é o projecto (mais um) do britânico Steven Wilson com o sueco Mikael Åkerfeldt (Opeth). Se do segundo "basta" referir a qualidade de volcalista e membro mentor do respectivo grupo de Prog Metal, já do primeiro e além dos trabalhos a solo a amplitude de projectos e bandas — com Porcupine Tree à cabeça — a ele associados é de tal variedade e qualidade que tenho dificuldade em resumi-la. Se considerarmos que estou a falar de um músico e produtor autodidacta e multi-instrumentista, o conceito ainda é mais abismal. Deixo a sugestão de uma visita à Wiki que se lhe refere, para mais informação.

Sobre o álbum homónimo propriamente dito, trata-se de um alinhamento de seis temas de longa duração ao longo dos quais a paternalidade — especialmente considerando a origem mais heavy e Metal de um dos  membros — não parece denotar influências, de tal forma são em parte instrumentais e em parte quasi-atmosféricos e bucólicos. Na pacificidade do seu som há contudo algo de experimental e épico, suportado por electrónicas discretas, mais sentidas no campo dos teclados, sempre presentes e audíveis em cada tema. Suspeito mesmo que alguns instrumentos vintage (não podia faltar um Mellotron num tema de Prog) tenham sido usados na sua composição...

Como em todas as áreas em que (passe a expressão) o pé do Homem põe a proverbial mão, tudo o que possa escrever a respeito dos músicos e desta sua obra é inteira e conscientemente subjectivo, pelo que admito opiniões eventualmente contrárias à minha. Ouçamos, entretanto, um dos temas mais apaixonantes deste disco, o final Ljudet Innan, que em sueco significa algo como "the Sound Before (you left):





Sobre o trabalho de cada um dos músicos, aqui deixo dois vídeos que ilustram um pouco dos respectivos sons. O primeiro, retirado da página oficial do Steve, é uma amálgama de excertos de muitos dos seus trabalhos, a solo e em grupo. Dos Opeth, escolhi a faixa mais Proggy do álbum mais recente, o Heritage de 2011.





Susana Félix, Bem-vindo

Admito já, à cabeça", não ser grande apreciador do nacional-cançonetismo. Todavia, porque gosto de me saber musicalmente ecléctico, por gostar da letra, dos arranjos e da interpretação (OK, concedo que a actriz/cantora também é bonita...), aqui fica o devido destaque.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Beach Boys: Pet Sounds Revisited na Mojo

A Mojo #223 de Junho (?) de 2012 comprei-a em Londres quando saíu a público no passado dia 25 de Abril. Desconheço se já por cá se encontra à venda, mas este número com capa dos Beach Boys é recomendadíssimo e imperdível pelos seus vários conteúdos. Dedicado maioritariamente à banda californiana, à celebração do seu 50º aniversário e à sua reunião (mais uma), contém também o CD "Pet Sounds Revisited" onde, num ajustado tributo, podemos ouvir covers (reinterpretações) dos 13 temas do seminal e intemporal Pet Sounds de Maio de 1966, mais uma faixa extra, "Trombone Dixie", pelo som de bandas e músicos como Saint Etienne, The Magnetic North, Tim Burgess, Gaz Coombes, Here We Go Magic ou The Flaming Lips, entre outros. Tudo embrulhado visualmente num pacote evocativo do de '66, incluindo, nas capas da revista e do CD, duas imagens da sessão fotográfica captada com a banda em Fevereiro daquele ano no Zoo de San Diego.

Para mim, o Pet Sounds original é um ("um"? "O"!!!) dos maiores discos de sempre do Rock and Roll e que nem sequer foi alguma vez suplantado por qualquer dos álbuns dos contemporâneos e tantas vezes "comparáveis" The Beatles (e crucifiquem-me por afirmar isto, não me importo). Esta edição de covers faz-lhe juz e adicionalmente remete-nos para os originais e a genialidade dos seus autores. Ouçam tudo, original e "cópia", que não se arrependerão.


Interesse adicional na Mojo, mas agora online, é a recolha de 10 vídeos de alguma forma protagonizados pelos Rapazes da Praia (clips musicais e documentários) e que deve ser vista neste link.

E porque por detrás de cada homem ou génio (caso não haja uma grande mulher), existe algo mais que o inspire, a prova está no seguinte excerto-vídeo do documentário dedicado aos The Beach Boys, "Endless Syncopation: The Rising Fall of The Beach Boys and The California Myth", um filme de Andre Perkowski e que foi "Made Out Of All The Other Beach Boys Films". Infelizmente, a genialidade vem com um preço e, tal como os almoços, nunca é grátis...


Sinais de viagem, Londres 2012





Leicester Square


Eyes can be deceiving...

Recomendado, o Fish & Chips

Para os amantes de música, o nome diz qualquer coisa...

É Costa!

Cecil Court

Uma pequena rua, que é um tesourinho

It's... the Tube!


Eros @ the Piccadilly Circus

Fashion japonesa. Comprei.

Rowan "Mr. Bean" Atkinson, a fugir-me na Carnaby Street...

Sem comentários


Antro de perdição

Finchley, North London. Almoço Turco

A caminho da Millennium Bridge

Southbank. Hirst R0cks (e eu concordo)


London Eye, a ver o The Shard

É automático, é DLR!

Exemplos a seguir por cá...

Simpático, a caminho de almoço no japonês

Livraria Foyles

London Tube. Um bom exemplo de Civismo (pensem na mensagem)